Os pedidos de auxílio desemprego nos Estados Unidos recuaram na semana passada para o menor patamar desde outubro de 2000. O número, divulgado nesta quinta-feira (8/7), foi de 310 mil, ante 349 mil da semana anterior. A melhoria do mercado de trabalho americano é confirmada pela média de pedidos das últimas quatro semanas, de 336 mil, 10 mil abaixo do período anterior.

O desempenho do emprego nos Estados Unidos tornou-se uma variável obrigatória para avaliar as chances de reeleição do republicano George W. Bush. Além disso, é acompanhado atentamente pelos mercados financeiros, especialmente dos países emergentes. Um avanço do contingente de americanos empregados significa mais consumo, e portanto, a princípio, mais inflação.

O Federal Reserve, banco central americano, já avisou que vai adotar as medidas necessárias para garantir a estabilidade de preços, elevando os juros básicos da economia. Esta elevação atrai capitais financeiros do mundo todo, interessados na melhor remuneração dos títulos da maior economia do planeta. O Brasil e os demais países emergentes perdem, assim, atratividade para este tipo de capital.