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Pearson vê mais um ano difícil após queda no lucro

Dona do Financial Times e da editora Penguin espera anunciar lucro por ação ajustado de cerca de 0,84 libra em 2012, abaixo da previsão


	Exemplares do Financial Times: Pearson justifica a queda por enfraquecimento do financiamento educacional em mercados desenvolvidos e redução na publicidade
 (Johannes Eisele/AFP)

Exemplares do Financial Times: Pearson justifica a queda por enfraquecimento do financiamento educacional em mercados desenvolvidos e redução na publicidade (Johannes Eisele/AFP)

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Da Redação

Publicado em 21 de janeiro de 2013 às 12h44.

Londres - O grupo de mídia e educação britânico Pearson alertou nesta segunda-feira que espera que as condições de mercado mais difíceis continuem em 2013 após um quarto trimestre fraco ter prejudicado seu lucro no ano passado.

A dona do jornal Financial Times e da editora de livros Penguin disse que espera anunciar em 25 de fevereiro um lucro por ação ajustado de cerca de 0,84 libra em 2012, abaixo da previsão anterior feita em outubro, de 0,849 libra, devido ao enfraquecimento do financiamento educacional em mercados desenvolvidos e redução na publicidade.

Já se esperava que o resultado seria abaixo do lucro do ano anterior de 0,865 libra por ação devido à venda, no ano passado, de sua participação de 50 por cento no mercado internacional de índices FTSE para a London Stock Exchange, que disse ter contribuído com 0,22 libra por ação ao seu lucro em 2011.

O enfraquecimento das condições ocorrem em um período de mudanças para a Pearson -- por anos um dos grupos de mídia mais estáveis do Reino Unido.

Marjorie Scardino deixou o grupo no fim do ano passado após 16 anos como presidente-executiva, dando caminho para que o líder da unidade de educação internacional, John Fallon, assumisse o cargo. Porém, a indicação também resultou na saída da presidente-executiva do FT Group, Rona Fairhead.

Ao mesmo tempo, o grupo está em processo de fusão de sua editora Penguin com a Random House, da alemã Bertelsmann, e enfrenta a especulação constante da mídia sobre a possível venda do Grupo FT sob a liderança de um novo presidente-executivo que tem poucos laços com a indústria de jornais.

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