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Passaredo não está irregular por substituir mecânicos por pilotos, diz Anac

De acordo com a entidade, pilotos têm treinamento adequado para fiscalizar abastecimento das aeronaves

Segundo a Anac, a fiscalização do abastecimento de aeronaves não apresenta riscos para segurança dos vôos (Sara Haj-Hassan)
DR

Da Redação

Publicado em 27 de maio de 2011 às 17h55.

São Paulo – A denúncia de que os pilotos da companhia aérea Passaredo estariam exercendo, de forma irregular, a função de mecânicos na vistoria do abastecimento de aeronaves não tem fundamento, de acordo com a Agência Nacional de Aviação Civil, a Anac. A dispensa dos mecânicos ocorreu em março deste ano em três aeroportos - Vitória da Conquista e Barreiras, na Bahia, e Araguaína, em Tocantins.

Insatisfeito com a mudança, um dos pilotos apresentou uma denúncia Sindicato Nacional dos Aeronautas e à Anac, alegando que não teve treinamento adequado para fiscalizar o procedimento e que a função também prejudica a checagem pré-voo. A denúncia foi divulgada hoje (27/5) pelo jornal Folha de São Paulo, que informou que a empresa tomou a atitude por necessidade de “otimização operacional”.

Por meio de sua assessoria de imprensa, a Anac afirma que apurou o caso após a denúncia e não constatou nenhuma irregularidade na empresa. Segundo a entidade, o programa de manutenção das aeronaves usadas pela Passaredo não prevê “manutenção de trânsito”, ou seja, não exige a presença de um mecânico para vistoriar o abastecimento. Os mecânicos só são necessários quando detectado um problema real ou nas manutenções agendadas.

Além disso, a agência diz que, durante o curso de formação de pilotos, todos recebem as orientações necessárias para fiscalizar o abastecimento dos aviões (feito por um profissional terceirizado) e para inspecionar o entorno da aeronave antes da decolagem. Como esse trabalho não pode ser considerado como “manutenção”, não há motivos para afirmar que a companhia aérea está infringindo qualquer regra ou atentando contra a segurança.

Em nota, a Passaredo confirmou as informações da Anac e ressaltou que "os pilotos não estão reabastecendo, nem efetuando manutenções nas aeronaves, mas observando o abastecimento e a inspeção externa da aeronave. Procedimento considerado correto pela Anac". A empresa afirma ainda que todos os pilotos passaram por treinamento em solo (Ground School) e por treinamento técnico sobre a Aeronave e Manual Geral de Operações da Passaredo Linhas Aéreas.

"Todos estes manuais e treinamentos preveem um item que é a checagem do sistema de combustível no qual está incluso o painel de abastecimento da aeronave. Também a checagem é obrigatória, e está prevista no Manual de Standard Operational Procedures e também no programa de treinamento em rota que os pilotos executam, justamente para proporcionar segurança total aos passageiros e tripulação", afirma a nota.

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São Paulo – A denúncia de que os pilotos da companhia aérea Passaredo estariam exercendo, de forma irregular, a função de mecânicos na vistoria do abastecimento de aeronaves não tem fundamento, de acordo com a Agência Nacional de Aviação Civil, a Anac. A dispensa dos mecânicos ocorreu em março deste ano em três aeroportos - Vitória da Conquista e Barreiras, na Bahia, e Araguaína, em Tocantins.

Insatisfeito com a mudança, um dos pilotos apresentou uma denúncia Sindicato Nacional dos Aeronautas e à Anac, alegando que não teve treinamento adequado para fiscalizar o procedimento e que a função também prejudica a checagem pré-voo. A denúncia foi divulgada hoje (27/5) pelo jornal Folha de São Paulo, que informou que a empresa tomou a atitude por necessidade de “otimização operacional”.

Por meio de sua assessoria de imprensa, a Anac afirma que apurou o caso após a denúncia e não constatou nenhuma irregularidade na empresa. Segundo a entidade, o programa de manutenção das aeronaves usadas pela Passaredo não prevê “manutenção de trânsito”, ou seja, não exige a presença de um mecânico para vistoriar o abastecimento. Os mecânicos só são necessários quando detectado um problema real ou nas manutenções agendadas.

Além disso, a agência diz que, durante o curso de formação de pilotos, todos recebem as orientações necessárias para fiscalizar o abastecimento dos aviões (feito por um profissional terceirizado) e para inspecionar o entorno da aeronave antes da decolagem. Como esse trabalho não pode ser considerado como “manutenção”, não há motivos para afirmar que a companhia aérea está infringindo qualquer regra ou atentando contra a segurança.

Em nota, a Passaredo confirmou as informações da Anac e ressaltou que "os pilotos não estão reabastecendo, nem efetuando manutenções nas aeronaves, mas observando o abastecimento e a inspeção externa da aeronave. Procedimento considerado correto pela Anac". A empresa afirma ainda que todos os pilotos passaram por treinamento em solo (Ground School) e por treinamento técnico sobre a Aeronave e Manual Geral de Operações da Passaredo Linhas Aéreas.

"Todos estes manuais e treinamentos preveem um item que é a checagem do sistema de combustível no qual está incluso o painel de abastecimento da aeronave. Também a checagem é obrigatória, e está prevista no Manual de Standard Operational Procedures e também no programa de treinamento em rota que os pilotos executam, justamente para proporcionar segurança total aos passageiros e tripulação", afirma a nota.

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