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Paper Excellence eleva oferta por Fibria para R$71,50 por ação

A empresa ainda precisa apresentar documentos relacionados ao financiamento da proposta

Fibria: a proposta foi entregue na quarta-feira, afirmou a fonte (Ricardo Teles/Divulgação)

Fibria: a proposta foi entregue na quarta-feira, afirmou a fonte (Ricardo Teles/Divulgação)

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Reuters

Publicado em 15 de março de 2018 às 21h03.

Última atualização em 15 de março de 2018 às 21h55.

São Paulo - A Paper Excellence elevou oferta pela maior fabricante de celulose de eucalipto do mundo, a brasileira Fibria de 67 para 71,50 reais por ação, em uma tentativa de superar a proposta feita pela rival Suzano Papel e Celulose, informou uma fonte com conhecimento do assunto nesta quinta-feira.

A proposta foi entregue na quarta-feira, afirmou a fonte, que pediu anonimato devido à sensibilidade do assunto.

A Paper Excellence, controlada pela família Wijaya, que também controla a indonésia Asia Pulp & Paper Company, ainda precisa apresentar documentos relacionados ao financiamento da proposta e à oferta de pagamento de uma multa de 1,2 bilhão de dólares para os controladores da Fibria caso o negócio não seja concretizado.

A proposta da Paper Excellence envolve aquisição da participação de 58,5 por cento detida na Fibria pelos acionistas controladores da empresa, BNDES Participações e Votorantim.

A fonte afirmou ainda que o grupo asiático vai estender a oferta aos acionistas minoritários.

Com o novo preço, a oferta da Paper Excellence avalia a Fibria em 39,6 bilhões de reais, excluindo dívida, segundo cálculos da Reuters.

O BNDES pediu à Paper Excellence para provar que a oferta tem financiamento antes de tomar uma decisão, afirmaram fontes com conhecimento do assunto.

O valor da oferta da Suzano, que pretende uma fusão com a Fibria, não está claro, afirmaram fontes à Reuters.

Uma decisão do BNDES sobre qual oferta pretende apoiar deve ser tomada até a próxima semana, disseram fontes à Reuters na quarta-feira.

Representantes da Paper Excellence e da Votorantim Participações não comentaram o assunto. O BNDES não pode se manifestar até a publicação desta reportagem.

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