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Palmeiras lucra R$ 3,6 milhões na estreia da nova arena

O resultado comprova que a arena pode se tornar uma importante fonte de renda

Vista aérea do bairro Pompéia, em São Paulo, com a Allianz Parque Arena Palmeiras no centro: o valor é bem acima do normal (Allianz Parque/Divulgação)
DR

Da Redação

Publicado em 21 de novembro de 2014 às 13h58.

São Paulo - Dentro de campo, foi um vexame a inauguração da nova casa do Palmeiras . A derrota por 2 a 0 para o Sport agravou a situação da equipe no Campeonato Brasileiro, mas, se olhar para o quesito financeiro, a diretoria está sorrindo de orelha a orelha.

A receita que o clube obteve no primeiro jogo no moderno estádio comprova que a arena pode se tornar uma importante fonte de renda.

A reportagem teve acesso ao borderô da partida, que deve ser divulgado nesta sexta-feira e, pelas contas, o Palmeiras teve como receita líquida R$ 3.623.234,67.

O valor é bem acima do normal. Para efeito de comparação, nos últimos dois jogos da equipe no Pacaembu, o valor foi bem menor. Contra o Atlético Mineiro, a receita foi de R$ 262.291,40 e, diante do Corinthians, apenas R$ 196.375,99 foram para o cofre alviverde.

Até mesmo se for comparado com a inauguração do Itaquerão, casa do Corinthians, o Palmeiras lucrou muito mais. Diante do Figueirense, no dia 18 de maio, o rival teve 36.123 torcedores presente no estádio, uma renda bruta de R$ 3.029.801,70 e líquida de R$ 2.379.914,22.

Diante do Sport, a arena teve um público de 35.939 pagantes, gerando uma renda bruta de R$ 4.915.885,00. O clube teve R$ 1.292.650,33 de despesas, que incluem 5% da renda bruta para a Federação Paulista de Futebol (FPF), mais 5% de INSS, policiamento, arbitragem, entre outros. Não houve pagamento de aluguel.

O valor arrecado pelo clube é praticamente o que o Palmeiras conseguiu em todos os outros 17 jogos somados como mandante no Brasileirão. No total, o lucro foi de R$ 3.688.896,00, apenas R$ 65.661,33 a mais do que faturou no jogo da última quarta.

A respeito da estrutura da arena, alguns itens precisam ser melhorados. Um deles são os pontos cegos da arena, que provocaram muita reclamação dos torcedores na noite do jogo. Houve problemas de sinalização para indicar as entradas aos torcedores e falhas no sistema de comunicação do novo estádio.

A promessa era de que todos os torcedores dentro do estádio teriam internet via Wi-Fi gratuita, mas o sinal não funcionou na maior parte do tempo.

O sinal de telefonia celular também não foi dos melhores - apenas aparelhos que tinham a tecnologia 4G conseguiram completar as ligações, mas mesmo assim houve problemas.

Nos últimos dias, a WTorre sugeriu ao Palmeiras que fosse contratada uma empresa terceirizada para fazer a operação da comunicação do jogo, algo que custaria cerca de R$ 400 mil, mas o clube optou por não adquirir o serviço.

A construtora vai fazer uma vistoria nesta sexta na arena para saber se houve algum estrago. Em uma observação inicial, nenhuma cadeira foi quebrada - um torcedor tentou danificar uma delas e foi impedido por outros palmeirenses.

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São Paulo - Dentro de campo, foi um vexame a inauguração da nova casa do Palmeiras . A derrota por 2 a 0 para o Sport agravou a situação da equipe no Campeonato Brasileiro, mas, se olhar para o quesito financeiro, a diretoria está sorrindo de orelha a orelha.

A receita que o clube obteve no primeiro jogo no moderno estádio comprova que a arena pode se tornar uma importante fonte de renda.

A reportagem teve acesso ao borderô da partida, que deve ser divulgado nesta sexta-feira e, pelas contas, o Palmeiras teve como receita líquida R$ 3.623.234,67.

O valor é bem acima do normal. Para efeito de comparação, nos últimos dois jogos da equipe no Pacaembu, o valor foi bem menor. Contra o Atlético Mineiro, a receita foi de R$ 262.291,40 e, diante do Corinthians, apenas R$ 196.375,99 foram para o cofre alviverde.

Até mesmo se for comparado com a inauguração do Itaquerão, casa do Corinthians, o Palmeiras lucrou muito mais. Diante do Figueirense, no dia 18 de maio, o rival teve 36.123 torcedores presente no estádio, uma renda bruta de R$ 3.029.801,70 e líquida de R$ 2.379.914,22.

Diante do Sport, a arena teve um público de 35.939 pagantes, gerando uma renda bruta de R$ 4.915.885,00. O clube teve R$ 1.292.650,33 de despesas, que incluem 5% da renda bruta para a Federação Paulista de Futebol (FPF), mais 5% de INSS, policiamento, arbitragem, entre outros. Não houve pagamento de aluguel.

O valor arrecado pelo clube é praticamente o que o Palmeiras conseguiu em todos os outros 17 jogos somados como mandante no Brasileirão. No total, o lucro foi de R$ 3.688.896,00, apenas R$ 65.661,33 a mais do que faturou no jogo da última quarta.

A respeito da estrutura da arena, alguns itens precisam ser melhorados. Um deles são os pontos cegos da arena, que provocaram muita reclamação dos torcedores na noite do jogo. Houve problemas de sinalização para indicar as entradas aos torcedores e falhas no sistema de comunicação do novo estádio.

A promessa era de que todos os torcedores dentro do estádio teriam internet via Wi-Fi gratuita, mas o sinal não funcionou na maior parte do tempo.

O sinal de telefonia celular também não foi dos melhores - apenas aparelhos que tinham a tecnologia 4G conseguiram completar as ligações, mas mesmo assim houve problemas.

Nos últimos dias, a WTorre sugeriu ao Palmeiras que fosse contratada uma empresa terceirizada para fazer a operação da comunicação do jogo, algo que custaria cerca de R$ 400 mil, mas o clube optou por não adquirir o serviço.

A construtora vai fazer uma vistoria nesta sexta na arena para saber se houve algum estrago. Em uma observação inicial, nenhuma cadeira foi quebrada - um torcedor tentou danificar uma delas e foi impedido por outros palmeirenses.

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