Os bastidores da gestão de Steve Jobs, da Apple
Muita experimentação, mas pouca tolerância a erros é o que está por trás da sociedade secreta que é a empresa mais valiosa do mundo, segundo a Fortune
Da Redação
Publicado em 10 de maio de 2011 às 19h25.
São Paulo – Não é à toa que a Apple, comandada por Steve Jobs, ultrapassou o Google e se tornou a empresa mais valiosa do mundo, de acordo a pesquisa da recente da agência Millward Brown. Com um regime quase militar, a companhia funciona com funções muito bem definidas, pouca tolerância a erros e a exigência da maior discrição possível (e impossível) sobre seus próximos projetos. É isso o que revela uma reportagem da revista americana Fortune.
Segundo o texto, apesar de a Apple ser, aos olhos dos consumidores, como a fábrica de Willy Wonka, o misterioso e excêntrico dono da fábrica de chocolates mais famosa do mundo, no filme A Fantástica Fábrica de Chocolates, a empresa de tecnologia esconde um lado menos mágico e, quando vista por dentro, se revela mais obscura, brutal e impiedosa. Lá, a responsabilidade é rigorosa, falhas não são toleradas (principalmente se vierem de altos executivos), decisões são rápidas e tudo é falado de forma clara, para que ninguém tenha dúvidas sobre o que fazer e como fazer.
Essas orientações aos executivos são dadas toda semana por Steve Jobs. As segundas-feiras são dedicadas à discussão de projetos importantes e as quartas-feiras são reservadas para encontros de marketing e comunicação. Todos que participam dessas conversas saem da reunião com uma lista de afazeres e, ao lado de cada tarefa, são discriminadas as responsabilidades individuais de cada envolvido.
Os melhores da empresa são reunidos em um grupo de elite chamado de Top 100, que integram uma espécie de Maçonaria. Sempre que convocados, eles se reúnem por três dias em um lugar secreto para debater estratégias da empresa. Segundo a Fortune, o evento é tão sigiloso que os convidados sequer podem anotar o compromisso em suas agendas e são proibidos de dirigir até o lugar escolhido pelo chefe. Além de ter uma grande responsabilidade para com a empresa, esse grupo seleto tem o privilégio de ser o primeiro a saber das decisões e novos produtos da companhia. O iPod, por exemplo, foi apresentado pela primeira vez em uma reunião como essa.
Os empregados que quiserem entrar para o time podem se aperfeiçoar na universidade corporativa da Apple. Em 2008, quando criou a “escola”, a companhia contratou o reitor da Yale School of Management, Joel Podolny, para escrever uma série de casos internos de suas maiores decisões desde que foi fundada. O movimento foi mais do que uma preocupação com a formação dos funcionários. Na época em que a universidade da empresa foi criada, Steve Jobs estava para tirar sua segunda licença médica e, enquanto estivesse afastado, queria garantir que a Apple continuasse a mesma. Pelo visto, até o momento, a estratégia tem dado certo.
São Paulo – Não é à toa que a Apple, comandada por Steve Jobs, ultrapassou o Google e se tornou a empresa mais valiosa do mundo, de acordo a pesquisa da recente da agência Millward Brown. Com um regime quase militar, a companhia funciona com funções muito bem definidas, pouca tolerância a erros e a exigência da maior discrição possível (e impossível) sobre seus próximos projetos. É isso o que revela uma reportagem da revista americana Fortune.
Segundo o texto, apesar de a Apple ser, aos olhos dos consumidores, como a fábrica de Willy Wonka, o misterioso e excêntrico dono da fábrica de chocolates mais famosa do mundo, no filme A Fantástica Fábrica de Chocolates, a empresa de tecnologia esconde um lado menos mágico e, quando vista por dentro, se revela mais obscura, brutal e impiedosa. Lá, a responsabilidade é rigorosa, falhas não são toleradas (principalmente se vierem de altos executivos), decisões são rápidas e tudo é falado de forma clara, para que ninguém tenha dúvidas sobre o que fazer e como fazer.
Essas orientações aos executivos são dadas toda semana por Steve Jobs. As segundas-feiras são dedicadas à discussão de projetos importantes e as quartas-feiras são reservadas para encontros de marketing e comunicação. Todos que participam dessas conversas saem da reunião com uma lista de afazeres e, ao lado de cada tarefa, são discriminadas as responsabilidades individuais de cada envolvido.
Os melhores da empresa são reunidos em um grupo de elite chamado de Top 100, que integram uma espécie de Maçonaria. Sempre que convocados, eles se reúnem por três dias em um lugar secreto para debater estratégias da empresa. Segundo a Fortune, o evento é tão sigiloso que os convidados sequer podem anotar o compromisso em suas agendas e são proibidos de dirigir até o lugar escolhido pelo chefe. Além de ter uma grande responsabilidade para com a empresa, esse grupo seleto tem o privilégio de ser o primeiro a saber das decisões e novos produtos da companhia. O iPod, por exemplo, foi apresentado pela primeira vez em uma reunião como essa.
Os empregados que quiserem entrar para o time podem se aperfeiçoar na universidade corporativa da Apple. Em 2008, quando criou a “escola”, a companhia contratou o reitor da Yale School of Management, Joel Podolny, para escrever uma série de casos internos de suas maiores decisões desde que foi fundada. O movimento foi mais do que uma preocupação com a formação dos funcionários. Na época em que a universidade da empresa foi criada, Steve Jobs estava para tirar sua segunda licença médica e, enquanto estivesse afastado, queria garantir que a Apple continuasse a mesma. Pelo visto, até o momento, a estratégia tem dado certo.