OGX tem 70% de chances de falir, afirma analista
Para Luiz Pacheco, da Inva Capital, recuperação judicial não muda destino da empresa
Da Redação
Publicado em 24 de abril de 2014 às 07h53.
São Paulo - 70%: essa foi a resposta de Luiz Augusto Pacheco, gestor da corretora Inva Capital, quando indagado em relação às chances da OGX , companhia petrolífera criada por Eike Batista , entrar em falência após o pedido de recuperação judicial anunciado na tarde de hoje.
“A OGX tem cerca de 70% de chances de falir, pela falta de caixa; base sólida e poucas chances de receber investimento”, explica o analista. Para o ele, as esperanças de recuperação para a empresa estão em Tubarão Martelo, principal ativo da companhia hoje - que deve começar a produzir a partir de novembro.
Para Diana Stuhlberger, da corretora Brasil Plural, a recuperação judicial tem um ponto importante: "os ativos da OGX ficam protegidos". Em caso de falência, eles seriam vendidos para quitação de débitos.
Com dívidas estimadas em cerca de 4 bilhões de dólares, a OGX entra em recuperação judicial por conta de um valor muito menor. Trata-se dos 45 milhões de dólares que a companhia deixou de pagar a detentores de títulos da sua dívida no começo de outubro.
Resta saber se a companhia será capaz de se reerguer, uma vez que a empresa tem hoje uma produção minguada e um fluxo de caixa mínimo. Até a próxima sexta, o juiz Gilberto Clovis Farias Matos, da 4ª vara empresarial, deve receber o pedido de recuperação para avaliação.
São Paulo - 70%: essa foi a resposta de Luiz Augusto Pacheco, gestor da corretora Inva Capital, quando indagado em relação às chances da OGX , companhia petrolífera criada por Eike Batista , entrar em falência após o pedido de recuperação judicial anunciado na tarde de hoje.
“A OGX tem cerca de 70% de chances de falir, pela falta de caixa; base sólida e poucas chances de receber investimento”, explica o analista. Para o ele, as esperanças de recuperação para a empresa estão em Tubarão Martelo, principal ativo da companhia hoje - que deve começar a produzir a partir de novembro.
Para Diana Stuhlberger, da corretora Brasil Plural, a recuperação judicial tem um ponto importante: "os ativos da OGX ficam protegidos". Em caso de falência, eles seriam vendidos para quitação de débitos.
Com dívidas estimadas em cerca de 4 bilhões de dólares, a OGX entra em recuperação judicial por conta de um valor muito menor. Trata-se dos 45 milhões de dólares que a companhia deixou de pagar a detentores de títulos da sua dívida no começo de outubro.
Resta saber se a companhia será capaz de se reerguer, uma vez que a empresa tem hoje uma produção minguada e um fluxo de caixa mínimo. Até a próxima sexta, o juiz Gilberto Clovis Farias Matos, da 4ª vara empresarial, deve receber o pedido de recuperação para avaliação.