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Oferta da Camargo Corrêa por Cimpor será até 19 de junho

A entidade reguladora de Portugal justificou que a ''natureza obrigatória'' da oferta decorre da análise dos ''compromissos e negociações que ocorreram entre as partes''

Cimpor (Creative Commons)
DR

Da Redação

Publicado em 29 de maio de 2012 às 19h46.

Lisboa - A oferta pública de ações (OPA) anunciada em março passado pela Camargo Corrêa sobre a portuguesa Cimpor passou a ser ''obrigatória'' e será realizada entre 30 de maio e 19 de junho, informou a Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM) de Lisboa.

A entidade reguladora de Portugal justificou nesta terça-feira que a ''natureza obrigatória'' da oferta decorre da análise dos ''compromissos e negociações que ocorreram entre as partes envolvidas''.

A CMVM concluiu que a participação direta e indireta dos grupos brasileiros Camargo Corrêa e Votorantim na Cimpor passou a ser de 64,38%, mais da metade dos direitos de voto correspondentes ao capital social da portuguesa.

A Camargo Corrêa, que controla 32,9% da Cimpor, negocia uma troca de ativos com a Votorantim Cimentos, que possui 21,2% da companhia portuguesa, mas com um acordo pelo qual se beneficia de 9,6% pertencentes à estatal Caixa Geral de Depósitos (CGD).

Segundo a operação, a Camargo Corrêa ficará com 21,2% da Votorantim ao transferir-lhe unidades da Cimpor na China, Espanha, Índia, Marrocos, Tunísia, Turquia e Peru.

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A entidade reguladora de Portugal justificou nesta terça-feira que a ''natureza obrigatória'' da oferta decorre da análise dos ''compromissos e negociações que ocorreram entre as partes envolvidas''.

A CMVM concluiu que a participação direta e indireta dos grupos brasileiros Camargo Corrêa e Votorantim na Cimpor passou a ser de 64,38%, mais da metade dos direitos de voto correspondentes ao capital social da portuguesa.

A Camargo Corrêa, que controla 32,9% da Cimpor, negocia uma troca de ativos com a Votorantim Cimentos, que possui 21,2% da companhia portuguesa, mas com um acordo pelo qual se beneficia de 9,6% pertencentes à estatal Caixa Geral de Depósitos (CGD).

Segundo a operação, a Camargo Corrêa ficará com 21,2% da Votorantim ao transferir-lhe unidades da Cimpor na China, Espanha, Índia, Marrocos, Tunísia, Turquia e Peru.

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