O que foi destaque no mundo dos negócios nesta semana
Magazine Luiza comprou as Lojas do Baú; Brasil Foods teve julgamento no Cade adiado
Da Redação
Publicado em 18 de junho de 2011 às 06h12.
Última atualização em 13 de setembro de 2016 às 16h32.
São Paulo – O Grupo Silvio Santos já havia anunciado que queria vender a Lojas do Baú, restava saber quem iria comprar a rede. Na última segunda-feira, o Magazine Luiza anunciou que havia realizado a compra. Por 83 milhões de reais, a rede de Luiza Helena Trajano adquiriu 121 lojas, voltou a ocupar o segundo lugar entre as maiores empresas do varejo de eletro-móveis (deixando para trás a Máquina de Vendas, que havia tomado o posto de Trajano em 2010) e fortaleceu sua presença na Grande São Paulo. Esta é a primeira aquisição do Magazine Luiza após sua abertura de capital, realizada no início de maio. Parte do dinheiro obtido com a venda de ações ao mercado será destinada aos projetos de expansão. Essa foi a 13ª aquisição da história do Magazine Luiza. A primeira foi realizada em 1976, com a incorporação das Lojas Mercantil. A última, antes da Lojas do Baú Depois vieram as compras das redes Talarico, Presidente, Tamoios, Felipe, Wanel, Líder, Arno, Madol, Killar, Base e, no ano passado, a Lojas Maia. Apesar de tentar, o Magazine Luiza não conseguiu, no entanto, comprar a rede Ponto Frio, que foi adquirida pelo Grupo Pão de Açúcar em 2009.
São Paulo - A audiência do Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade) que iria decidir o futuro da fusão entre Perdigão e Sadia foi adiada. O julgamento estava marcado para acontecer nessa quarta-feira (15/6) e foi suspenso a pedido das partes. Há uma semana, o relator do caso, Carlos Ragazzo, votou contra a fusão entre a Perdigão e Sadia, alegando que o negócio não seria saudável para o setor. De acordo com o parecer da Secretaria de Acompanha Econômico (SEAE), que embasou a análise do Cade, dos 62 tipos de produtos avaliados pelo órgão, Sadia e Perdigão, as empresas que deram origem à Brasil Foods, possuem sobreposição em 40. Uma nova sessão deve acontecer no dia 13 de julho. Com prazo maior, a Brasil Foods (BRF), criada a partir da união entre Sadia e Perdigão, terá mais tempo para preparar sua defesa.
São Paulo - Após os rumores de negociações entre o Carrefour e o empresário Abilio Diniz, a rede Casino, sócia de Diniz no Grupo Pão de Açúcar ampliou sua fatia na empresa brasileira. O Casino anunciou que aumentou sua participação no Pão de Açúcar em 3,3%, para 37%, investindo 363 milhões de dólares na operação. A ação de Diniz fez o Casino entrar com um pedido de arbitragem internacional contra o grupo do empresário brasileiro no mês passado, sob o argumento de que as conversas com o Carrefour descumpriram os termos de acordo entre ambos. Casino e Diniz fundaram a holding Wilkes em 2006. Um acordo entre o Casino e o grupo de Diniz permite que a companhia francesa tenha a opção de assumir o controle do Pão de Açúcar no próximo ano. Sob as regras do acordo que criou a Wilkes, nenhuma das partes pode entrar em negociações de fusão sem o consentimento da outra.
São Paulo - Na última terça-feira (14/6), o Vinci Partners, do banqueiro Gilberto Sayão, tornou-se sócio majoritário da operação brasileira da americana Burger King, controlada pelo fundo 3G Capital, dos empresários Jorge Paulo Lemann, Marcel Telles e Beto Sicupira. Com o acordo, foi criada uma nova companhia para administrar a rede de lanchonetes no Brasil. Com a chegada dos novos investidores, o ritmo de abertura de novas lojas deverá ser intensificado. Atualmente todas as 108 lojas da rede são franqueadas. Daqui para a frente, segundo fontes próximas à empresa, lojas próprias da nova masterfraqueada também serão abertas. Os parceiros não informaram o percentual das participações e o valor de investimento.O acordo não deve mudar a estrutura da subsidiária brasileira, criada em 2004 com a abertura das primeiras lojas no país. O presidente Iuri Miranda permanece no cargo.
São José dos Campos - O ministro da Ciência e Tecnologia, Aloízio Mercadante, afirmou que a Foxconn vai começar a montar o iPhone e o iPad no Brasil. A produção deve começar em setembro. A produção dos produtos da Apple no Brasil é parte dos investimentos de 12 bilhões de dólares que a Foxconn anunciou que faria no país. A planta da fábrica da Foxconn em Jundiaí será responsável pelas versões brasileiras dos produtos. A ideia é que no primeiro ano os aparelhos tenham 20% dos componentes produzidos no Brasil e em três anos a quantia suba para 80%.
São Paulo - A Hypermarcas vendeu a PED Distribuidora de Produtos Farmacêuticos, subsidiária da Mantecorp, que atua no setor de logística, para a Amgen Brasil Biofarmacêutica. O negócio foi fechado por 35 milhões de reais. Do valor total, 28 milhões de reais foram pagos à vista. O restante será pago de acordo com os termos e condições estabelecidas no contrato de compra e venda assinado pelas empresas. A Hypermarcas já havia anunciado que está reformulando seu portfólio de produtos para focar em áreas de saúde e bem-estar. A empresa anunciou que colocou à venda a marca Etti, Assolan e Assim.
São Paulo - O fundo de investimento do Grupo Calyle, dono da CVC no Brasil, finalizou a captação de dois fundos totalizando 1 bilhão de dólares – e que esse valor será usado para investimentos no Brasil e na América Latina. O montante captado veio do Carlyle South America Buyout Fund (CSABF), fundo com foco na América do Sul, em especial o Brasil, com um total de 776 milhões de dólares de capital comprometido; e um fundo criado em parceria com o Banco do Brasil, com 360 milhões de reais (aproximadamente 225 milhões de dólares) de capital comprometido, para investir em conjunto com o CSABF em negócios no mercado brasileiro. O montante será aplicado para aquisições e crescimento de capital. O grupo possui 14 bilhões de dólares em ativos em países emergentes. Em janeiro de 2010, o Carlyle comprou 63,6% da CVC Turismo. Na época, o valor do negócio não foi divulgado, mas o mercado avalia que a cifra poderia alcançar 250 milhões de dólares.
São Paulo – O conselho de administração da Brasil Ecodiesel decidiu constituir um comitê interno para analisar a proposta de incorporação das ações de emissão da Vanguarda. A proposta de fusão foi feita pelo grupo Vanguarda em abril – e recusada pela Brasil Ecodiesel em maio. Se a proposta for aceita, as duas empresas formarão o maior grupo de agronegócio do Brasil, com valor avaliado em mais de 2,16 bilhões de reais. O comitê interno terá até 90 dias para analisar a operação e submetê-la à apreciação do conselho de administração. Se, após a análise do comitê, o conselho aprovar a operação, ele deverá convocar uma assembleia geral extraordinária. Esse comitê será formado por três membros, integrantes da diretoria executiva da empresa: José Carlos Aguilera, diretor presidente; Eduardo de Come, diretor executivo e de relações com investidores, e Guilherme Augusto D’Avila Mello Raposo, diretor executivo. Os membros do comitê podem contratar assessores externos para auxiliá-los na avaliação da proposta.
São Paulo - O Banco Panamericano divulgou uma nota de esclarecimento sobre possíveis conversas com o BMG após notícias de possíveis negociações entre os dois bancos para a formação de um banco único. O Panamericano informou que analisa oportunidades de negócios em seus diversos segmentos de atuação. “Até o momento e com base nos critérios da legislação vigente, não há fato capaz de fundamentar qualquer divulgação ao mercado, inclusive no que diz respeito aos rumores citados”, afirmou o banco. Outros rumores já indicaram possíveis negociações entre os bancos, em novembro do ano passado e em janeiro. Em 2010, o Panamericano enfrentou uma crise por conta de um rombo de 4 bilhões de reais descoberto no balanço do banco. No começo deste ano, o BTG Pactual, de André Esteves, comprou a totalidade de ações do Grupo Silvio Santos no PanAmericano por 450 milhões de reais.
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