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O novo plano da Kroton já está em andamento?

ÀS SETE - A empresa divulga o balanço do 4º tri, mas investidores querem saber se os ambiciosos planos do grupo educacional já foram colocados em prática

Kroton: nos nove primeiros meses do ano, a receita subiu 8,4%, para 3,16 bilhões de reais (Germano Lüders/Exame)
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Da Redação

Publicado em 16 de março de 2018 às 06h45.

Última atualização em 16 de março de 2018 às 08h33.

Maior grupo de educação do mundo, a Kroton publica seus resultados do quarto trimestre nesta sexta-feira. Os números devem mostrar mais um trimestre de evolução.

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Nos nove primeiros meses do ano, a receita subiu 8,4%, para 3,16 bilhões de reais. O lucro cresceu 15,2% no mesmo período, totalizando 1,75 bilhão de reais. O que os investidores mais esperam, no entanto, não são os números do ano passado e sim o plano colocado em prática a partir de 2018.

Depois de comprar e integrar sem grandes dores quase 30 empresas, a companhia precisou desenhar um novo plano após o Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade) recusar a compra da concorrente Estácio.

Como grandes as aquisições chegaram ao limite, no fim do ano passado a companhia apresentou quatro “pilares’ para impulsionar seu crescimento daqui para frente.

O primeiro pilar é a já conhecida eficiência operacional da Kroton que consegue dividir uma sala com alunos de diferentes disciplinas.

O segundo pilar é o crescimento sustentável em todos os segmentos de educação. Se até aqui o foco era a graduação, os planos agora vão da educação básica à pós-graduação.

Outro antigo projeto que foi acelerado para fortalecer esse pilar é o de expansão internacional. O ensino a distância é outro campo em que a companhia pretende crescer rapidamente. Atualmente a empresa tem 1.110 polos de ensino a distância.

O objetivo é chegar ao número de 2.900 polos que, em suas estimativas, permitiria cobrir um território de 93% da população acima de 17 anos no Brasil.

O terceiro pilar do plano estratégico da Kroton é “ser a companhia de educação mais digital e inovadora do mundo”. O quarto e último pilar da instituição é a eficiência, definida pela experiência, qualidade acadêmica e empregabilidade de seus alunos.

Investidores querem saber que evoluções já foram feitas de dezembro até aqui para tentar entender se o crescimento acelerado vai continuar.

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