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"O consumidor reclama, mas culpa não é da Petrobras", diz Parente

Ele afirmou que a política de preços de combustíveis é uma forma de reconquistar a participação de mercado da estatal

Abastecimento de gasolina no posto (Andreas Rentz/Getty Images)

Abastecimento de gasolina no posto (Andreas Rentz/Getty Images)

Karin Salomão

Karin Salomão

Publicado em 31 de janeiro de 2018 às 11h16.

Última atualização em 31 de janeiro de 2018 às 11h17.

São Paulo - Para o presidente da Petrobras, Pedro Parente, a companhia não tem responsabilidade pelas flutuação dos preços de gasolina. "O consumidor reclama e fala mal da Petrobras, mas o problema não está na Petrobras", afirmou ele.

A companhia adotou uma nova política de preços em julho do ano passado. Desde então, os valores dos combustíveis nos postos mudam frequentemente, até de um dia para o outro.

Os valores são ajustados de acordo com variáveis como câmbio e preço internacional do barril de petróleo e, por isso, o executivo disse que "a Petrobras não tem como definir o preço, é arrogância imaginar que temos essa força, de ser formadora de preços".

De acordo com o presidente, a empresa apenas reage às flutuações diárias do câmbio e do preço da commoditie no mercado internacional.

Ele afirmou que a política é uma forma de reconquistar a participação de mercado da empresa estatal e que pode cortar a margem de lucro para retomar espaço no mercado. "Estamos com um olho na margem e outro no share. Não gostamos da redução de espaço que tivemos e em algum momento precisamos abrir mão da margem", informou ele.

Ele falou no evento Latin America Investment Conference, promovido pelo banco Credit Suisse.

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