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Novo presidente da Nokia diz que não é "cavalo de Troia"

O presidente-executivo da Nokia, Stephen Elop, afirmou também que a decisão da Nokia em se aliar à Microsoft partiu de todo o conselho de diretores da companhia

Stephen Elop, presidente-executivo da Nokia: ele ainda não tem nenhuma ação da empresa  (Wikimedia Commons)

Stephen Elop, presidente-executivo da Nokia: ele ainda não tem nenhuma ação da empresa (Wikimedia Commons)

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Da Redação

Publicado em 14 de fevereiro de 2011 às 10h44.

Barcelona - O presidente-executivo da Nokia, Stephen Elop, desconsiderou insinuações no domingo de que sua lealdade ainda esteja com seu ex-empregador, a Microsoft. Ele detém ações da Microsoft, mas não possui papéis da Nokia.

"Eu não sou um cavalo de Troia", disse Stephen Elop, durante o Mobile World Congress, em Barcelona. A decisão da Nokia em se aliar à Microsoft partiu de todo o conselho de diretores da companhia, afirmou.

Na sexta-feira, a Nokia anunciou aliança com a Microsoft no que foi considerado pelo mercado uma tentativa da fabricante de celulares de recuperar terreno perdido para o Google e a Apple no segmento de smartphones.

Perguntado se ainda mantém ações da Microsoft, Elop respondeu: "Como um executivo (da Microsoft), eu acumulei um número substancial de ações". Ele acrescentou que é legalmente proibido de vender os papéis por um certo período de tempo após a saída da Microsoft, mas já começou a vender alguns ativos.

Entretanto, assim que as negociações entre Nokia e Microsoft começaram, ele novamente ficou proibido de vender por conta de leis que regulam informação privilegiada.

"Eu vou me livrar delas assim que tiver permissão", disse Elop, citando que é legalmente proibido de comprar ações da Nokia por enquanto, mas vai fazer isso assim que puder para mostrar sua confiança na companhia finlandesa.

Elop foi presidente da divisão de Negócios da Microsoft e membro de equipe responsável por estratégia geral. O executivo foi contratado por seu conhecimento na área de software.

Elop tornou-se o primeiro não finlandês a comandar a Nokia em 145 anos de existência da empresa, um sinal do quanto a Nokia busca se transformar para recuperar a posição de mercado e de geradora de inovação que perdeu para Apple e outros rivais.

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