Novas regras devem tomar US$17 bi de bancos com mercados
Novas regras em implementação na Europa e nos Estados Unidos vão padronizar a negociação de derivativos e de bônus nos próximos meses
Da Redação
Publicado em 22 de abril de 2013 às 23h40.
Nova York - Mudanças regulatórias vão levar embora 17 bilhões de dólares de receita dos bancos de investimento globais e forçar alguns a sair por completo do mercado de negócios com títulos, segundo um relatório do Deutsche Bank divulgado na segunda-feira.
Novas regras em implementação na Europa e nos Estados Unidos vão padronizar a negociação de derivativos e de bônus nos próximos meses, o que deve reduzir as margens com clientes.
A regulação também está elevando os requerimentos de capital para os bancos, bem como as exigências de margem e garantia para clientes. Isso aumenta o custo das negociações e pode reduzir o número de negócios, afirmaram analistas do Deutche em relatório.
A estimativa é de 17 bilhões de dólares em receitas perdidas, o que representa 9 % das vendas e de receitas com transações de bancos de investimento globais em 2012.
"O resultado dessas mudanças a longo prazo será uma onda de saídas da indústria de renda fixa, commodities e moedas, por parte de empresas de segunda linha", diz o relatório.
"Vemos todos os bancos com menos de 6 % de participação de mercado em risco de sair por completo dos mercados de renda fixa, cambiais e de commodities." Bancos com mais de 6 % de participação de mercado incluem JPMorgan, Citigroup, Barclays, Bank of America e Goldman Sachs , disse o relatório. Deutsche Bank não está no ranking, mas também é um grande participante do setor.
O relatório indica que muitos bancos terão de sair do mercado de títulos. HSBC, Royal Bank of Scotland, Credit Suisse, BNP Paribas, Morgan Stanley e Societe Generale foram listadas como tendo participação de mercado abaixo de 6 %.
As especulações sobre o destino de empresas do setor sem participação substancial do mercado esquentou em outubro, após o UBS dizer que iria sair negociação de renda fixa, câmbio, renda fixa e commodities, demitindo 10 mil funcionários.
Mas outros bancos disseram que pretendem ficar no segmento.
Os executivos da Morgan Stanley, por exemplo, disseram que, ao reduzir a exposição a áreas de risco e aumentar a exposição em áreas de baixo custo como os derivativos de taxas de juro, ele pode permanecer no negócio, apesar do ceticismo de analistas.
Nova York - Mudanças regulatórias vão levar embora 17 bilhões de dólares de receita dos bancos de investimento globais e forçar alguns a sair por completo do mercado de negócios com títulos, segundo um relatório do Deutsche Bank divulgado na segunda-feira.
Novas regras em implementação na Europa e nos Estados Unidos vão padronizar a negociação de derivativos e de bônus nos próximos meses, o que deve reduzir as margens com clientes.
A regulação também está elevando os requerimentos de capital para os bancos, bem como as exigências de margem e garantia para clientes. Isso aumenta o custo das negociações e pode reduzir o número de negócios, afirmaram analistas do Deutche em relatório.
A estimativa é de 17 bilhões de dólares em receitas perdidas, o que representa 9 % das vendas e de receitas com transações de bancos de investimento globais em 2012.
"O resultado dessas mudanças a longo prazo será uma onda de saídas da indústria de renda fixa, commodities e moedas, por parte de empresas de segunda linha", diz o relatório.
"Vemos todos os bancos com menos de 6 % de participação de mercado em risco de sair por completo dos mercados de renda fixa, cambiais e de commodities." Bancos com mais de 6 % de participação de mercado incluem JPMorgan, Citigroup, Barclays, Bank of America e Goldman Sachs , disse o relatório. Deutsche Bank não está no ranking, mas também é um grande participante do setor.
O relatório indica que muitos bancos terão de sair do mercado de títulos. HSBC, Royal Bank of Scotland, Credit Suisse, BNP Paribas, Morgan Stanley e Societe Generale foram listadas como tendo participação de mercado abaixo de 6 %.
As especulações sobre o destino de empresas do setor sem participação substancial do mercado esquentou em outubro, após o UBS dizer que iria sair negociação de renda fixa, câmbio, renda fixa e commodities, demitindo 10 mil funcionários.
Mas outros bancos disseram que pretendem ficar no segmento.
Os executivos da Morgan Stanley, por exemplo, disseram que, ao reduzir a exposição a áreas de risco e aumentar a exposição em áreas de baixo custo como os derivativos de taxas de juro, ele pode permanecer no negócio, apesar do ceticismo de analistas.