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Plano de expansão da Renner está mantido apesar da economia

O objetivo neste ano é abrir 30 novas lojas da Renner, dez da Camicado e outras dez da Youcom


	José Galló, presidente da Renner: Galló acredita que a empresa continua apresentando desempenho positivo, acima da média do setor, devido ao seu diferencial competitivo
 (Tamires Kopp/Exame)

José Galló, presidente da Renner: Galló acredita que a empresa continua apresentando desempenho positivo, acima da média do setor, devido ao seu diferencial competitivo (Tamires Kopp/Exame)

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Da Redação

Publicado em 8 de junho de 2015 às 16h37.

Porto Alegre - O presidente da Lojas Renner, José Galló, afirmou na tarde desta segunda-feira, 8, que o plano de expansão da companhia está mantido, apesar do cenário de desaquecimento vivido pela economia brasileira.

Segundo ele, neste ano o objetivo é abrir 30 novas lojas da Renner, dez da Camicado e outras dez da Youcom (voltada à moda jovem). Os números são os mesmos citados pela empresa em teleconferência com analistas no mês de abril, ao comentar o balanço relativo ao primeiro trimestre de 2015.

"Não pode parar, (a expansão) faz parte de um plano de longo prazo", disse antes de participar do Fórum dos Grandes Debates, promovido pela Assembleia Legislativa do Rio Grande do Sul, na capital gaúcha.]

Ele também destacou a construção do novo centro de distribuição do grupo em Santa Catarina, com área de 50 mil metros quadrados e "totalmente automatizado". Com investimento na ordem de R$ 100 milhões, o complexo deve ser inaugurado em dois meses, de acordo com Galló.

O presidente da Renner acredita que a empresa continua apresentando desempenho positivo, acima da média do setor, devido ao seu diferencial competitivo. No que se refere ao quadro geral da economia brasileira, ele aposta numa recuperação lenta.

"Nós temos toda esta questão da Petrobras (dos casos de corrupção envolvendo a companhia), que já se expandiu para a cadeia, isso é visível, mas não acabou o processo ainda. Acho que ele vai se estender por mais um tempo", disse.

"Além disso, tem toda essa questão das investigações, ainda há muita coisa a fazer, quem sabe outras entidades vão entrar, isso tudo vai criando um ambiente não favorável aos negócios."

Para Galló, existe a expectativa de um Produto Interno Bruto (PIB) negativo de 1,5% em 2015 e, em 2016, positivo de 0,5% ou mesmo zero. "Vamos começar alguma luz no fim do túnel em 2017, se tudo der certo", falou.

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