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OGX obriga Eike a cumprir acordo e injetar US$ 1 bilhão

Desembolso será feito em parcelas; inicialmente, a empresa receberá 100 milhões de dólares


	Eike Batista: empresário foi chamado pela OGX a cumprir o acordo de US$ 1 bilhão
 (Fernando Lemos/EXAME)

Eike Batista: empresário foi chamado pela OGX a cumprir o acordo de US$ 1 bilhão (Fernando Lemos/EXAME)

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Da Redação

Publicado em 28 de abril de 2014 às 07h58.

São Paulo – Com o caixa curto, a OGX decidiu obrigar Eike Batista, seu controlador, a cumprir um acordo firmado em março de 2012 e injetar 1 bilhão de dólares na companhia. O dinheiro, contudo, chegará em parcelas. A primeira, imediata, será de 100 milhões de dólares.

De acordo com comunicado da empresa, o saldo de 900 milhões de dólares será desembolsado gradualmente, “diante da necessidade de caixa adicional” da petrolífera fundada por Eike Batista.

Tecnicamente, a operação é um exercício de “put”, termo que indica um contrato em que uma parte, no caso Eike, é obrigado a comprar as ações de uma empresa, no caso a OGX, por um determinado preço, queira Eike ou não. O preço estabelecido no acordo é de 6,3 reais por papel, bem acima dos 41 centavos de real com que as ações ordinárias fecharam ontem o pregão da Bovespa.

De acordo com o comunicado da OGX, a direção da empresa vai propor uma reunião extraordinária do conselho de administração, com o objetivo de aprovar uma assembleia geral de acionistas para formalizar o aumento imediato do capital social da companhia no valor de 100 milhões de dólares.

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