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Nissan diz que cota de importação limita expansão no Brasil

A empresa previu que o volume de vendas em 2013 será semelhante ao de 2012, de 105 mil automóveis e comerciais leves

Segundo o vice-presidente da Nissan no Brasil, a montadora está no limite de sua cota de importação de veículos (Divulgação)
DR

Da Redação

Publicado em 5 de março de 2013 às 16h23.

Rio de Janeiro - A montadora japonesa de veículos Nissan previu nesta terça-feira que cotas de importação de veículos criadas pelo governo para incentivar a produção nacional vão limitar seu crescimento de vendas no país neste ano.

A empresa, que está construindo sua primeira fábrica própria no país no Estado do Rio de Janeiro, encerrou 2012 com vendas de cerca de 105 mil automóveis e comerciais leves, crescimento de 56 por cento sobre 2011 impulsionado por importações de modelos compactos produzidos no México. Para 2013, a empresa projeta um volume semelhante de vendas.

Segundo o vice-presidente de vendas da montadora no país, Manuel de La Guardia, a Nissan tem uma produção local de aproximadamente 40 mil unidades. O restante está sendo importado.

"Estamos no limite da nossa cota (...) A gente está sofrendo com falta de disponibilidade", disse La Guardia a jornalistas, durante evento que apresentou duas unidades do modelo elétrico Leaf para a frota de táxis do Rio de Janeiro. No primeiro bimestre, as vendas da Nissan no Brasil somaram 12,5 mil unidades, numa participação de 2,41 por cento.

Em outubro, a Nissan foi a primeira montadora habilitada pelo governo a operar dentro do novo regime automotivo Inovar-Auto. A empresa informou na época que a habilitação concedeu uma cota de importação de 6.666 carros por mês, compondo um total de cerca de 80 mil veículos para 2013 que não terão incidência do aumento de 30 pontos percentuais do Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI) incidente sobre importados.

Além disso, a empresa tem uma cota de importação dentro do acordo automotivo renegociado pelo Brasil com o México, de 35 mil unidades, elevando o total de importações sem o IPI maior para 115 mil em 2013.

Segundo La Guardia, a montadora pretende manter em 2013 participação no mercado brasileiro de aproximadamente 3 por cento, para depois elevar a fatia com o início da operação da fábrica em Resende, no interior do Estado, em 2014. O projeto da fábrica envolve investimentos de cerca de 2,6 bilhões de reais e a unidade terá capacidade para 200 mil veículos por ano.

O pico de produção será atingido em 2015 e dará fôlego à Nissan para elevar sua participação de mercado para entre 5 e 6 por cento até 2016, afirmou o executivo.

Para apoiar o plano de crescimento, a montadora prevê aumentar em até 20 a 25 por cento o número de concessionárias no Brasil ante patamar atual de 165.

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A empresa, que está construindo sua primeira fábrica própria no país no Estado do Rio de Janeiro, encerrou 2012 com vendas de cerca de 105 mil automóveis e comerciais leves, crescimento de 56 por cento sobre 2011 impulsionado por importações de modelos compactos produzidos no México. Para 2013, a empresa projeta um volume semelhante de vendas.

Segundo o vice-presidente de vendas da montadora no país, Manuel de La Guardia, a Nissan tem uma produção local de aproximadamente 40 mil unidades. O restante está sendo importado.

"Estamos no limite da nossa cota (...) A gente está sofrendo com falta de disponibilidade", disse La Guardia a jornalistas, durante evento que apresentou duas unidades do modelo elétrico Leaf para a frota de táxis do Rio de Janeiro. No primeiro bimestre, as vendas da Nissan no Brasil somaram 12,5 mil unidades, numa participação de 2,41 por cento.

Em outubro, a Nissan foi a primeira montadora habilitada pelo governo a operar dentro do novo regime automotivo Inovar-Auto. A empresa informou na época que a habilitação concedeu uma cota de importação de 6.666 carros por mês, compondo um total de cerca de 80 mil veículos para 2013 que não terão incidência do aumento de 30 pontos percentuais do Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI) incidente sobre importados.

Além disso, a empresa tem uma cota de importação dentro do acordo automotivo renegociado pelo Brasil com o México, de 35 mil unidades, elevando o total de importações sem o IPI maior para 115 mil em 2013.

Segundo La Guardia, a montadora pretende manter em 2013 participação no mercado brasileiro de aproximadamente 3 por cento, para depois elevar a fatia com o início da operação da fábrica em Resende, no interior do Estado, em 2014. O projeto da fábrica envolve investimentos de cerca de 2,6 bilhões de reais e a unidade terá capacidade para 200 mil veículos por ano.

O pico de produção será atingido em 2015 e dará fôlego à Nissan para elevar sua participação de mercado para entre 5 e 6 por cento até 2016, afirmou o executivo.

Para apoiar o plano de crescimento, a montadora prevê aumentar em até 20 a 25 por cento o número de concessionárias no Brasil ante patamar atual de 165.

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