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Nissan abre primeira fábrica no Brasil e quer 5% do mercado

Montadora inaugurou sua primeira fábrica própria no país concluindo investimentos de R$ 2,6 bilhões

Nissan March: até a inauguração da fábrica, voltada a modelos compactos, a Nissan operava no Brasil via importação de carros do México (Quatro Rodas)
DR

Da Redação

Publicado em 15 de abril de 2014 às 18h32.

Rio de Janeiro - A montadora japonesa de veículos Nissan inaugurou sua primeira fábrica própria no Brasil nesta terça-feira, concluindo investimentos de 2,6 bilhões de reais, em um momento em que o mercado brasileiro enfrenta queda nas vendas e tombo nas exportações.

Até a inauguração da fábrica, voltada a modelos compactos, a Nissan operava no Brasil via importação de carros do México, que teve volume limitado após revisão do acordo automotivo do país com o Brasil.

Na época do anúncio da construção da fábrica, as vendas de veículos no Brasil cresciam acima de 10 por cento ao ano, ante expectativa do setor de expansão de 1 por cento em 2014.

"Esse complexo industrial comprova o compromisso da Nissan com o Brasil", afirmou o presidente da aliança Renault-Nissan, Carlos Ghosn. "Reconhecemos a importância do mercado automotivo brasileiro. Existem aqui 175 carros para cada mil habitantes; pouco em relação aos Estados Unidos e a Europa, onde a relação é 3 vezes maior", disse Ghosn.

A capacidade da fábrica, instalada na cidade de Rezende, no Rio de Janeiro, é de 200 mil veículos e motores por ano. A Nissan tem meta de alcançar 5 por cento de participação no mercado brasileiro. Em 2013, a companhia encerrou com fatia de 2,18 por cento no segmento de carros e comerciais leves, na nona posição entre as maiores montadoras do país.

A inaguração da unidade aconteceu horas antes de representantes do setor automotivo se reunirem com o ministro da Fazenda, Guido Mantega, para tratar de conjuntura do mercado brasileiro de veículos e sobre a queda de exportações do país para a Argentina.

No primeiro trimestre, as vendas de veículos novos no Brasil caíram 2,1 por cento, a produção despencou 8,4 por cento e as exportações em valores tombaram 15 por cento. Os estoques, enquanto isso, cresceram 11 por cento.

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Até a inauguração da fábrica, voltada a modelos compactos, a Nissan operava no Brasil via importação de carros do México, que teve volume limitado após revisão do acordo automotivo do país com o Brasil.

Na época do anúncio da construção da fábrica, as vendas de veículos no Brasil cresciam acima de 10 por cento ao ano, ante expectativa do setor de expansão de 1 por cento em 2014.

"Esse complexo industrial comprova o compromisso da Nissan com o Brasil", afirmou o presidente da aliança Renault-Nissan, Carlos Ghosn. "Reconhecemos a importância do mercado automotivo brasileiro. Existem aqui 175 carros para cada mil habitantes; pouco em relação aos Estados Unidos e a Europa, onde a relação é 3 vezes maior", disse Ghosn.

A capacidade da fábrica, instalada na cidade de Rezende, no Rio de Janeiro, é de 200 mil veículos e motores por ano. A Nissan tem meta de alcançar 5 por cento de participação no mercado brasileiro. Em 2013, a companhia encerrou com fatia de 2,18 por cento no segmento de carros e comerciais leves, na nona posição entre as maiores montadoras do país.

A inaguração da unidade aconteceu horas antes de representantes do setor automotivo se reunirem com o ministro da Fazenda, Guido Mantega, para tratar de conjuntura do mercado brasileiro de veículos e sobre a queda de exportações do país para a Argentina.

No primeiro trimestre, as vendas de veículos novos no Brasil caíram 2,1 por cento, a produção despencou 8,4 por cento e as exportações em valores tombaram 15 por cento. Os estoques, enquanto isso, cresceram 11 por cento.

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