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Nelson Barbosa, da Fazenda, vira conselheiro da Vale

Acionistas da Vale elegem o novo conselho de administração

Nelson Barbosa: secretário será representante do governo no conselho da Vale (Artur Cruz/Agência Brasil)
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Da Redação

Publicado em 30 de junho de 2014 às 14h02.

São Paulo - O secretário-executivo do Ministério da Fazenda, Nelson Barbosa, foi eleito membro do conselho de administração da Vale, em assembleia realizada nesta terça-feira (19/4).

Como secretário-executivo da Fazenda, Barbosa é o braço direito do ministro Guido Mantega. A indicação de Barbosa confirma, na prática, que o governo terá mais influência nos rumos da Vale a partir de agora – algo que o Planalto já desejava desde que o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva ficou descontente com a gestão de Roger Agnelli, o demissionário presidente da Vale.

Os outros membros do conselho serão Ricardo Flores, presidente da Previ (o fundo de pensão dos funcionários do Banco do Brasil), Mário da Silveira Teixeira Júnior, José Ricardo Sasseron, Robson Rocha, Renato da Cruz Gomes, Fuminobu Kawashima, Oscar Augusto de Camargo Filho, José Mauro Mettrau Carneiro da Cunha, e Luciano Coutinho, presidente do BNDES.

Novo foco

O novo conselho terá a incumbência de traçar as estratégias da Vale para os próximos anos. Os conselheiros assumem em um momento de mudanças também na diretoria-executiva. Após quase dez anos, Roger Agnelli deixará a presidência da Vale em 22 de maio, quando será substituído por Murilo Ferreira.

A dúvida, agora, é se o conselho acatará ao desejo do governo de que a Vale mude seu foco e invista em produtos de maior valor agregado, sobretudo o aço. Para os analistas de mercado, a mudança no perfil de investimentos pode fazer com que a empresa perca rentabilidade.

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São Paulo - O secretário-executivo do Ministério da Fazenda, Nelson Barbosa, foi eleito membro do conselho de administração da Vale, em assembleia realizada nesta terça-feira (19/4).

Como secretário-executivo da Fazenda, Barbosa é o braço direito do ministro Guido Mantega. A indicação de Barbosa confirma, na prática, que o governo terá mais influência nos rumos da Vale a partir de agora – algo que o Planalto já desejava desde que o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva ficou descontente com a gestão de Roger Agnelli, o demissionário presidente da Vale.

Os outros membros do conselho serão Ricardo Flores, presidente da Previ (o fundo de pensão dos funcionários do Banco do Brasil), Mário da Silveira Teixeira Júnior, José Ricardo Sasseron, Robson Rocha, Renato da Cruz Gomes, Fuminobu Kawashima, Oscar Augusto de Camargo Filho, José Mauro Mettrau Carneiro da Cunha, e Luciano Coutinho, presidente do BNDES.

Novo foco

O novo conselho terá a incumbência de traçar as estratégias da Vale para os próximos anos. Os conselheiros assumem em um momento de mudanças também na diretoria-executiva. Após quase dez anos, Roger Agnelli deixará a presidência da Vale em 22 de maio, quando será substituído por Murilo Ferreira.

A dúvida, agora, é se o conselho acatará ao desejo do governo de que a Vale mude seu foco e invista em produtos de maior valor agregado, sobretudo o aço. Para os analistas de mercado, a mudança no perfil de investimentos pode fazer com que a empresa perca rentabilidade.

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