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Não adianta ser o mais sustentável sozinho, diz Weege, CEO do Grupo Malwee

Em entrevista à EXAME, o presidente do Grupo Malwee, que falará na COP26, compartilha as boas práticas da empresa e afirma que novas metas de sustentabilidade serão divulgadas para 2030

"Vamos compartilhar nossas práticas e também fazer um convite para a mudança. Não adianta ser o mais sustentável sozinho", diz Guilherme (Leandro Fonseca/Exame)

Marina Filippe

Publicado em 5 de novembro de 2021 às 12h10.

Última atualização em 8 de novembro de 2021 às 09h35.

A empresa brasiliera da indústria da moda Malwee participa da COP26 mostrando como é possível ser mais sustentável em no segundo setor que mais polui o planeta, por exemplo. Entre as ações apresentadas estão os aprendizados no uso de produtos naturais para o tingimento, ou até mesmo o jeans.

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"Vamos compartilhar nossas práticas e também fazer um convite para a mudança. Não adianta ser o mais sustentável sozinho, hoje são 80 bilhões de peças produzidas por ano, e precisamos tocar essas outras empresas", diz Guilherme Weege, à EXAME.

Em 2019, o Grupo Malwee foi a primeira marca de moda brasileira a assinar o compromisso global “Business Ambition for 1.5°C: Our Only Future”, lançado pela ONU, unindo-se a uma frente de mais de 200 empresas globais que se comprometem a definir metas ambiciosas para redução de emissões para que a terra não aqueça mais que 1.5°C.

A empresa também realizou um plano de sustentabilidade até 2020 e lançará na próxima semana, na COP26, o plano 2030. "Conseguimos reduzir 75% das emissões de CO2, mas também temos um plano que está por vir. Tem várias iniciativas já metrificadas, mas outras ainda em pesquisa e desenvolvimento para atingir a meta", afirma Weege.

Exame na COP

A Convenção-Quadro das Nações Unidas sobre Mudança Climática (UNFCCC) é um tratado internacional com o objetivo de estabilizar as concentrações de gases de efeito estufa na atmosfera.

Uma das principais tarefas da COP é revisar as comunicações nacionais e os inventários de emissões apresentados por todos os países membros e, com base nessas informações, avaliar os progressos feitos e as medidas a serem tomadas.

Para além disto, líderes empresariais, sociedade civil e mais, se unem para discutir suas participações no tema. Neste cenário, a EXAME atua como parceira oficial da Rede Brasil do Pacto Global, da Organização das Nações Unidas.

Leia a cobertura completa da EXAME sobre a COP26

 

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