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MTA está impedida de fechar contrato com os Correios

A MTA está no centro da crise que derrubou Erenice Guerra da Casa Civil durante a campanha eleitoral do ano passado

O motivo da aplicação da penalidade foi "o inadimplemento na execução de contratos (Lia Lubambo/EXAME)

O motivo da aplicação da penalidade foi "o inadimplemento na execução de contratos (Lia Lubambo/EXAME)

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Da Redação

Publicado em 24 de janeiro de 2011 às 16h45.

A Empresa Brasileira de Correios e Telégrafos (ECT) publicou no Diário Oficial da União (DOU) de hoje aviso de penalidade em relação à empresa Master Top Linhas Aéreas S/A (MTA). Conforme o aviso, foi decidido pela suspensão do direito de licitar e impedimento de contratar com a ECT pelo prazo de cinco anos. A decisão vale para o período entre 21 de janeiro de 2011 e 21 de janeiro de 2016.

Conforme citado na publicação, o motivo da aplicação da penalidade foi "o inadimplemento na execução dos contratos 156/2010 e 174/2010". Há o prazo legal de cinco dias úteis para interposição de recurso administrativo.

A MTA está no centro da crise que derrubou Erenice Guerra da Casa Civil durante a campanha eleitoral do ano passado. Reportagem da revista Veja mostrou, em setembro, que a Capital Assessoria e Consultoria fez lobby e cobrou propina para facilitar a vida da MTA em contratos com o governo federal.

Conforme o jornal O Estado de S. Paulo revelou depois, a MTA pertence ao argentino Alfonso Rios, que usou o coronel Eduardo Artur Rodrigues como testa de ferro na empresa no Brasil. Em agosto, o coronel havia assumido a direção de Operações dos Correios, indicado por Erenice Guerra. Ela pediu demissão da Casa Civil em setembro.

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