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MRV diz que lista de trabalho escravo considera fato de 2011

Incorporadora voltou à lista de trabalho escravo do Ministério do Trabalho na última semana de dezembro

Obra da MRV: uma das maiores parceiras do programa Minha Casa, Minha Vida (AGENCIA NITRO)
DR

Da Redação

Publicado em 2 de janeiro de 2013 às 10h07.

São Paulo – A incorporadora MRV atribuiu sua inclusão na lista suja de trabalho escravo do Ministério do Trabalho a um episódio de 2011 que já teria sido resolvido.

Segundo comunicado à Bovespa, a MRV afirma que o Ministério do Trabalho se baseou em uma fiscalização de 2011, “em que foram identificadas supostas irregularidades promovidas por empresa terceirizada que prestava serviço para a MRV, a qual não trabalha mais para a companhia desde 2011”.

A incorporadora entrou para a relação na última atualização da lista, em 28 de dezembro. Esta não é a primeira vez que isto ocorre. Em agosto do ano passado, a empresa foi incluída na lista de trabalho escravo , após uma fiscalização detectar supostas irregularidades em alguns de seus canteiros de obras.

Na ocasião, a Caixa Econômica Federal suspendeu o repasse de crédito para a MRV. A empresa é uma das maiores parceiras do governo federal no programa Minha Casa, Minha Vida, de habitação popular.

A medida fez as ações da MRV despencarem 9,4% em apenas dois dias. Em meados de setembro, a empresa obteve uma liminar do Superior Tribunal de Justiça para sair da relação. Procurada por EXAME.com, a Caixa informou que já suspendeu a contratação de novos financiamentos da MRV.

No comunicado à bolsa, a incorporadora afirma que "construiu uma reputação alicerçada na ética, na credibilidade e no respeito a todos com os quais se relaciona." Além disso, a empresa informou que "está tomando todas as medidas e ações cabíveis para promover a exclusão de seu nome do referido cadastro." Procurada por EXAME.com, a MRV não informou que medidas está tomando.

Atualizada às 11h07, com a posição da Caixa Econômica Federal

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São Paulo – A incorporadora MRV atribuiu sua inclusão na lista suja de trabalho escravo do Ministério do Trabalho a um episódio de 2011 que já teria sido resolvido.

Segundo comunicado à Bovespa, a MRV afirma que o Ministério do Trabalho se baseou em uma fiscalização de 2011, “em que foram identificadas supostas irregularidades promovidas por empresa terceirizada que prestava serviço para a MRV, a qual não trabalha mais para a companhia desde 2011”.

A incorporadora entrou para a relação na última atualização da lista, em 28 de dezembro. Esta não é a primeira vez que isto ocorre. Em agosto do ano passado, a empresa foi incluída na lista de trabalho escravo , após uma fiscalização detectar supostas irregularidades em alguns de seus canteiros de obras.

Na ocasião, a Caixa Econômica Federal suspendeu o repasse de crédito para a MRV. A empresa é uma das maiores parceiras do governo federal no programa Minha Casa, Minha Vida, de habitação popular.

A medida fez as ações da MRV despencarem 9,4% em apenas dois dias. Em meados de setembro, a empresa obteve uma liminar do Superior Tribunal de Justiça para sair da relação. Procurada por EXAME.com, a Caixa informou que já suspendeu a contratação de novos financiamentos da MRV.

No comunicado à bolsa, a incorporadora afirma que "construiu uma reputação alicerçada na ética, na credibilidade e no respeito a todos com os quais se relaciona." Além disso, a empresa informou que "está tomando todas as medidas e ações cabíveis para promover a exclusão de seu nome do referido cadastro." Procurada por EXAME.com, a MRV não informou que medidas está tomando.

Atualizada às 11h07, com a posição da Caixa Econômica Federal

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