MPF denuncia irmãos Schincariol por sonegação
De acordo com a denúncia, o grupo montou uma organização criminosa que realizava fraudes para sonegar impostos federais que totalizam até o momento R$ 2 bilhões
Da Redação
Publicado em 22 de julho de 2016 às 11h59.
O Ministério Público Federal (MPF) encaminhou denúncia para a Justiça Federal de Assis, no interior de São Paulo, contra os irmãos Fernando Machado Schincariol e Caetano Schincariol Filho, donos da Cervejaria Malta, o advogado Mauro Henrique Alves Pereira, o contador Marcos Oldack Silva, o ex-policial militar Edson de Lima Fiúza e a empresária Roberta Silva Chacon Pereira. Eles são acusados dos crimes de organização criminosa, falsidade ideológica e fraude processual.
De acordo com a denúncia, o grupo montou uma organização criminosa que realizava fraudes para sonegar impostos federais que totalizam até o momento R$ 2 bilhões.
A denúncia mostra ainda a associação da Cervejaria Malta com quatro distribuidoras de bebida, que funcionavam como empresas de fachada para facilitar as fraudes.
Impostos
Segundo as investigações, as empresas Oeste Beer, Corner Beer, VMX e a transportadora COC trocavam de empregados sem assumir as obrigações trabalhistas.
O grupo e as empresas circulavam os valores recebidos pela venda das bebidas produzidas pela Cervejaria Malta para não pagar os impostos referentes à venda.
“A frota de veículos também era passada de uma empresa para outra, uma vez que a companhia tinha ordem para se desfazer de bens móveis e tinha contas bloqueadas para pagar dívidas de autuações constantes do Fisco e as correspondentes condenações penais e fiscais”, informou o MPF por meio de nota.
A Agência Brasil procurou a advogada dos irmãos Schincariol, mas não teve retorno até a publicação da matéria.
O Ministério Público Federal (MPF) encaminhou denúncia para a Justiça Federal de Assis, no interior de São Paulo, contra os irmãos Fernando Machado Schincariol e Caetano Schincariol Filho, donos da Cervejaria Malta, o advogado Mauro Henrique Alves Pereira, o contador Marcos Oldack Silva, o ex-policial militar Edson de Lima Fiúza e a empresária Roberta Silva Chacon Pereira. Eles são acusados dos crimes de organização criminosa, falsidade ideológica e fraude processual.
De acordo com a denúncia, o grupo montou uma organização criminosa que realizava fraudes para sonegar impostos federais que totalizam até o momento R$ 2 bilhões.
A denúncia mostra ainda a associação da Cervejaria Malta com quatro distribuidoras de bebida, que funcionavam como empresas de fachada para facilitar as fraudes.
Impostos
Segundo as investigações, as empresas Oeste Beer, Corner Beer, VMX e a transportadora COC trocavam de empregados sem assumir as obrigações trabalhistas.
O grupo e as empresas circulavam os valores recebidos pela venda das bebidas produzidas pela Cervejaria Malta para não pagar os impostos referentes à venda.
“A frota de veículos também era passada de uma empresa para outra, uma vez que a companhia tinha ordem para se desfazer de bens móveis e tinha contas bloqueadas para pagar dívidas de autuações constantes do Fisco e as correspondentes condenações penais e fiscais”, informou o MPF por meio de nota.
A Agência Brasil procurou a advogada dos irmãos Schincariol, mas não teve retorno até a publicação da matéria.