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Moagem de cana no CS recua na 2ª quinzena de maio por chuvas

Moagem segue 64 % à frente de igual período do ano anterior, totalizando 116,1 milhões de toneladas

Em relação ao ano anterior, a moagem de cana na segunda quinzena de maio recuou de 2,84 % (Nelson Almeida/AFP)
DR

Da Redação

Publicado em 11 de junho de 2013 às 18h12.

São Paulo - A moagem de cana-de-açúcar no centro-sul do Brasil recuou na segunda quinzena de maio por chuvas na região, mas segue 64 % à frente de igual período do ano anterior, totalizando 116,1 milhões de toneladas, informou a associação da indústria nesta terça-feira.

E a previsão de clima mais seco na semana na segunda metade de junho, a partir do dia 21, deve favorecer o progresso da colheita e moagem da cana na região, que responde por mais de 90 % da safra brasileira.

O volume de cana processado na principal região produtora de cana totalizou 34,77 milhões de toneladas na segunda quinzena de maio, queda de 13,2 % ante a quinzena anterior (40,07 milhões de toneladas), apontou a União da Indústria de Cana-de-Açúcar (Unica).

Em relação ao ano anterior, a moagem de cana na segunda quinzena de maio recuou de 2,84 %.

"Essa retração na moagem ocorreu devido às chuvas que atingiram as principais regiões produtoras no final da quinzena, dificultando a operacionalização da colheita", disse o diretor-técnico da Unica, Antonio de Padua Rodrigues, em nota.

Ele acrescentou que chuvas recentes poderão ter reflexos também sobre o progresso da moagem da atual quinzena.

Segundo a Unica, oito unidades produtoras iniciaram operações na segunda quinzena de maio, totalizando 268 unidades industriais no centro-sul do país até 1º de junho.

Apesar do recuo na segunda quinzena de maio, períodos secos anteriores neste início de safra permitiram o rápido avanço da colheita na comparação com o ciclo anterior, quando a temporada iniciou mais tarde.

Previsão da Somar Meteorologia indica chuvas dentro da média em junho na região Sudeste, em São Paulo, com volumes moderados entre 5 e 8 milímetros, sobretudo até 20 de junho. A partir daí o tempo deve ficar mais seco.

"O maior problema de chuva pode ocorrer nesta semana, mas será chuva fraca e sem grandes volumes, na forma de pancadas... Nada de chuva constante", disse o meteorologista da Somar Gustavo Verardo.


Ele observou que na região oeste do Paraná, porém, o período mais úmido pode se estender até o final deste mês, dificultando um pouco os trabalhos em campo.

Segundo a previsão da Somar, a temperatura no período deve ficar relativamente estável com a mínima entre 15 a 17 graus e a máxima de 27 a 28 graus Celsius.

Açúcar e etanol

No acumulado desde o início da safra até 1o de junho, a produção de açúcar alcançou 5,61 milhões de toneladas, alta de 59 % ante igual período do ano anterior, e a de etanol 4,82 bilhões de litros, crescimento de 84,57 % na mesma comparação.

A Unica observou que houve uma redução significativa na fatia de cana direcionada para a produção de açúcar nos últimos 15 dias de maio.

"Apesar da limitação imposta por compromissos antigos de entrega de açúcar, o diferencial de preço entre etanol e açúcar fez com que as unidades produtoras priorizassem a produção do biocombustível", explicou o diretor-técnico da Unica.

Na segunda quinzena de maio, 42 % da cana processada pela indústria no centro-sul foi usada para a produção de açúcar, contra 48 % em igual período do ciclo 2012/13.

Com isso, a produção de açúcar na segunda quinzena de maio alcançou 1,84 milhão de toneladas, queda de 6,18 % ante igual período de 2012.

Já a produção do etanol teve alta de 22 %, somando 1,6 bilhão de litros na segunda quinzena de maio.

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São Paulo - A moagem de cana-de-açúcar no centro-sul do Brasil recuou na segunda quinzena de maio por chuvas na região, mas segue 64 % à frente de igual período do ano anterior, totalizando 116,1 milhões de toneladas, informou a associação da indústria nesta terça-feira.

E a previsão de clima mais seco na semana na segunda metade de junho, a partir do dia 21, deve favorecer o progresso da colheita e moagem da cana na região, que responde por mais de 90 % da safra brasileira.

O volume de cana processado na principal região produtora de cana totalizou 34,77 milhões de toneladas na segunda quinzena de maio, queda de 13,2 % ante a quinzena anterior (40,07 milhões de toneladas), apontou a União da Indústria de Cana-de-Açúcar (Unica).

Em relação ao ano anterior, a moagem de cana na segunda quinzena de maio recuou de 2,84 %.

"Essa retração na moagem ocorreu devido às chuvas que atingiram as principais regiões produtoras no final da quinzena, dificultando a operacionalização da colheita", disse o diretor-técnico da Unica, Antonio de Padua Rodrigues, em nota.

Ele acrescentou que chuvas recentes poderão ter reflexos também sobre o progresso da moagem da atual quinzena.

Segundo a Unica, oito unidades produtoras iniciaram operações na segunda quinzena de maio, totalizando 268 unidades industriais no centro-sul do país até 1º de junho.

Apesar do recuo na segunda quinzena de maio, períodos secos anteriores neste início de safra permitiram o rápido avanço da colheita na comparação com o ciclo anterior, quando a temporada iniciou mais tarde.

Previsão da Somar Meteorologia indica chuvas dentro da média em junho na região Sudeste, em São Paulo, com volumes moderados entre 5 e 8 milímetros, sobretudo até 20 de junho. A partir daí o tempo deve ficar mais seco.

"O maior problema de chuva pode ocorrer nesta semana, mas será chuva fraca e sem grandes volumes, na forma de pancadas... Nada de chuva constante", disse o meteorologista da Somar Gustavo Verardo.


Ele observou que na região oeste do Paraná, porém, o período mais úmido pode se estender até o final deste mês, dificultando um pouco os trabalhos em campo.

Segundo a previsão da Somar, a temperatura no período deve ficar relativamente estável com a mínima entre 15 a 17 graus e a máxima de 27 a 28 graus Celsius.

Açúcar e etanol

No acumulado desde o início da safra até 1o de junho, a produção de açúcar alcançou 5,61 milhões de toneladas, alta de 59 % ante igual período do ano anterior, e a de etanol 4,82 bilhões de litros, crescimento de 84,57 % na mesma comparação.

A Unica observou que houve uma redução significativa na fatia de cana direcionada para a produção de açúcar nos últimos 15 dias de maio.

"Apesar da limitação imposta por compromissos antigos de entrega de açúcar, o diferencial de preço entre etanol e açúcar fez com que as unidades produtoras priorizassem a produção do biocombustível", explicou o diretor-técnico da Unica.

Na segunda quinzena de maio, 42 % da cana processada pela indústria no centro-sul foi usada para a produção de açúcar, contra 48 % em igual período do ciclo 2012/13.

Com isso, a produção de açúcar na segunda quinzena de maio alcançou 1,84 milhão de toneladas, queda de 6,18 % ante igual período de 2012.

Já a produção do etanol teve alta de 22 %, somando 1,6 bilhão de litros na segunda quinzena de maio.

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