MP denuncia KPMG e Ernst & Young no caso Cruzeiro do Sul
Pela primeira vez, consultorias são denunciadas à Justiça por falhas em auditorias
Da Redação
Publicado em 1 de maio de 2013 às 11h51.
São Paulo — O Ministério Público de São Paulo denunciou as consultorias KPMG e Ernst & Young por possíveis irregularidades nas auditorias realizadas no banco Cruzeiro do Sul , revela a edição desta terça-feira da Folha de S.Paulo.
A instituição financeira foi liquidada pelo Banco Central em setembro do ano passado depois que um rombo de mais de dois bilhões de reais foi descoberto nos números da instituição.
O esquema que levou o banco à liquidação foi detalhado em reportagem da revista EXAME de janeiro. Tratava-se de uma complexa engenharia envolvendo empréstimos falsos de valor baixo com o uso de CPFs verdadeiros, mas de pessoas que nem sabiam que seus nomes e documentos estavam sendo usados. O resultado foi o desvio de bilhões de reais e 19 dias de prisão para Luis Octavio Índio da Costa.
Ainda de acordo com a Folha, é a primeira vez que consultorias são denunciadas por irregularidades à Justiça do país. Após a descoberta do rombo do banco PanAmericano , em 2010, a Delloitte havia sido punida apenas administrativamente pelo Banco Central.
As auditorias no Cruzeiro do Sul ocorreram entre 2007 e 2012, segundo a Folha. As duas empresas teriam descumprido normas de auditoria que fizeram as inconsistências passarem despercebidas. A promotoria pede a penhora de bens da KPMG e da Ernst & Young para ressarcir os danos ao sistema financeiros causados pelos então controladores do banco. As consultorias não se pronunciaram.
São Paulo — O Ministério Público de São Paulo denunciou as consultorias KPMG e Ernst & Young por possíveis irregularidades nas auditorias realizadas no banco Cruzeiro do Sul , revela a edição desta terça-feira da Folha de S.Paulo.
A instituição financeira foi liquidada pelo Banco Central em setembro do ano passado depois que um rombo de mais de dois bilhões de reais foi descoberto nos números da instituição.
O esquema que levou o banco à liquidação foi detalhado em reportagem da revista EXAME de janeiro. Tratava-se de uma complexa engenharia envolvendo empréstimos falsos de valor baixo com o uso de CPFs verdadeiros, mas de pessoas que nem sabiam que seus nomes e documentos estavam sendo usados. O resultado foi o desvio de bilhões de reais e 19 dias de prisão para Luis Octavio Índio da Costa.
Ainda de acordo com a Folha, é a primeira vez que consultorias são denunciadas por irregularidades à Justiça do país. Após a descoberta do rombo do banco PanAmericano , em 2010, a Delloitte havia sido punida apenas administrativamente pelo Banco Central.
As auditorias no Cruzeiro do Sul ocorreram entre 2007 e 2012, segundo a Folha. As duas empresas teriam descumprido normas de auditoria que fizeram as inconsistências passarem despercebidas. A promotoria pede a penhora de bens da KPMG e da Ernst & Young para ressarcir os danos ao sistema financeiros causados pelos então controladores do banco. As consultorias não se pronunciaram.