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McDonald’s japonês enfrenta crise de batatas

A rede irá vender apenas porções pequenas de batata, já que estoques estão acabando por conta de problemas na importação

McDonald's: a rede irá vender apenas porções pequenas de batata, já que estoques estão acabando por conta de problemas na importação (Yuriko Nakao/Bloomberg)

Karin Salomão

Publicado em 16 de dezembro de 2014 às 10h49.

São Paulo - O McDonald’s do Japão irá racionar suas batatas fritas, uma vez que os estoques estão acabando. A partir de quarta-feira, a rede irá vender apenas porções pequenas de batata.

A justificativa é o atraso na importação de batatas por causa de uma disputa trabalhista em portos nos Estados Unidos.

“Se continuarmos oferecendo outros tamanhos que não o pequeno, algumas lojas enfrentarão escassez de suprimentos até o fim do ano ou começo do próximo”, disse a rede no Japão ao Financial Times. O yen mais franco também gera um custo maior para a compra dos ingredientes, segundo o jornal americano.

A rede tomou algumas medidas emergenciais, como transportar mais de mil toneladas de batatas congeladas por avião ou enviar 1.600 toneladas por outras rotas.

O embarque em portos da costa oeste dos Estados Unidos está dificultado por discussões contratuais entre a US Pacific Maritime Association e os trabalhadores portuários.

Diversos varejistas americanos, canadenses e, agora, no Japão foram impactados pelo receio de greve. Mais de 20 mil trabalhadores em 29 portos na costa oeste estão envolvidos nas discussões, que se iniciaram em maio.

Os mais de 3 mil restaurantes da rede no Japão estão enfrentando problemas desde o início do semestre. Em outubro, a empresa no Japão registrou prejuízo depois de 11 anos. A diminuição das vendas foi causada, principalmente por causa de um escândalo envolvendo fornecedores de carne da China.

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A justificativa é o atraso na importação de batatas por causa de uma disputa trabalhista em portos nos Estados Unidos.

“Se continuarmos oferecendo outros tamanhos que não o pequeno, algumas lojas enfrentarão escassez de suprimentos até o fim do ano ou começo do próximo”, disse a rede no Japão ao Financial Times. O yen mais franco também gera um custo maior para a compra dos ingredientes, segundo o jornal americano.

A rede tomou algumas medidas emergenciais, como transportar mais de mil toneladas de batatas congeladas por avião ou enviar 1.600 toneladas por outras rotas.

O embarque em portos da costa oeste dos Estados Unidos está dificultado por discussões contratuais entre a US Pacific Maritime Association e os trabalhadores portuários.

Diversos varejistas americanos, canadenses e, agora, no Japão foram impactados pelo receio de greve. Mais de 20 mil trabalhadores em 29 portos na costa oeste estão envolvidos nas discussões, que se iniciaram em maio.

Os mais de 3 mil restaurantes da rede no Japão estão enfrentando problemas desde o início do semestre. Em outubro, a empresa no Japão registrou prejuízo depois de 11 anos. A diminuição das vendas foi causada, principalmente por causa de um escândalo envolvendo fornecedores de carne da China.

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