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Mantega exalta a estabilidade da economia

Ministro da Fazenda participou da festa de premiação das melhores empresas do Brasil, promovida por EXAME

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Da Redação

Publicado em 14 de outubro de 2010 às 13h20.

Moeda estável, risco de inflação afastado e contas públicas equilibradas foram alguns dos fatores que contribuíram para a redução da vulnerabilidade do Brasil, segundo o ministro da Fazenda, Guido Mantega. Ele acredita que o momento atual marca o começo de um novo ciclo de desenvolvimento no país. "O empresário pode saber que abalos no governo não vão atingir a economia", disse Mantega, que participou na noite de quarta-feira (28/6), em São Paulo, da festa de premiação das melhores empresas do Brasil, promovida pelo anuário Melhores e Maiores 2006, da revista EXAME, publicação da Abril.. "Hoje, podem ocorrer problemas normais, como em qualquer economia capitalista. Mas o comportamento do Brasil é o de um país emergente sólido."

O ministro lembrou que, em meio à turbulência nos mercados financeiros internacionais, o Brasil, além de baixar os juros, conseguiu melhorar sua classificação de risco. Nesta quarta-feira, a agência Fitch baixou o risco do Brasil de BB- para BB.

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Em seu discurso na premiação de Melhores e Maiores, Mantega destacou o aumento do crédito no Brasil. A média mensal de operações de crédito a pessoas físicas saltou de menos de 32 bilhões de reais em 2003 para quase 44 bilhões de reais em abril deste ano. Ressaltou ainda o fortalecimento do mercado interno, a maior competitividade do Brasil no exterior e a liderança do país no setor energético.

Em relação ao dólar, o ministro afirmou que o Brasil tem condições de caminhar para um novo patamar de câmbio mais favorável aos exportadores. Mantega acredita que as empresas brasileiras atingiram maior equilíbrio entre desempenho interno e externo, compensando eventuais problemas em um ou outro mercado.

Política fiscal

Durante seu discurso, o ministro fez questão de reafirmar o compromisso "absoluto e inabalável" do governo com a disciplina fiscal. "As metas fiscais já fixadas serão mantidas e rigorosamente cumpridas." Afirmou também que "o aumento de arrecadação de impostos nos últimos três anos se deve ao crescimento da economia, à maior formalização da atividade econômica e à expansão dos lucros das empresas. E também ao aperfeiçoamento da administração tributária".

Sobre a inflação, Mantega acredita que em dezembro o índice estará mais próximo de 4% do que de 4,5%. Em relação à reunião do Federal Reserve (Fed, o banco central americano), o ministro disse que uma possível elevação na taxa de juros não deverá causar maiores problemas. É esperada uma elevação de 0,25 ponto percentual.

O ministro lembrou que os empresários reunidos na festa também são responsáveis pela retomada do crescimento do país. "Se todos os empresários brasileiros tiverem o comportamento desses aqui o Brasil vai ser um país cada vez mais bem-sucedido. Vai crescer 5%, 6%, 7%", disse Mantega.

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