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Magnata chinês admite obstáculos para comprar New York Times

Chen Guangbiao redimensionou os planos de adquirir a empresa The New York Times, pouco mais de uma semana depois de anunciar as intenções publicamente

Chen Guangbiao: conhecido por seus ostensivos atos de filantropia, Chen disse que não possui ações da Times nem pretende comprar os papéis ordinários da companhia (Shannon Stapleton/Reuters)
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Da Redação

Publicado em 8 de janeiro de 2014 às 08h52.

Nova York - O empresário chinês do setor de demolições Chen Guangbiao redimensionou os planos de adquirir a empresa The New York Times, pouco mais de uma semana depois de anunciar as intenções publicamente.

"O grau de dificuldade é elevado", disse ele na terça-feira por meio de um intérprete.

Chen, conhecido por seus ostensivos atos de filantropia, disse que não possui ações da Times nem pretende comprar os papéis ordinários da companhia, e comentou que a direção da empresa rejeitou um pedido de reunião.

A empresa, que edita o jornal homônimo, tem um valor de mercado de 2,3 bilhões de dólares. Chen, que há dois anos prepara uma proposta pelo prestigioso jornal, disse na semana passada que estimava o valor da NYT em 1 bilhão de dólares.

A família Ochs-Sulzberger, dona do Times há mais de um século, controla a companhia por meio de um fundo de ações com direitos especiais de voto.

Em 5 de janeiro, o chinês publicou no jornal The Global Times um artigo em que pedia aos leitores que não tratassem sua intenção de comprar o jornal como golpe ou piada.

Mas, recentemente, Arthur Sulzberger Jr., presidente da NYT, disse que o jornal não está à venda. Uma porta-voz do jornal recusou-se a fazer comentários sobre Chen.


Chen, cuja empresa se dedica à demolição de prédios e edifícios, disse em entrevista na terça-feira que ainda cobiça o jornal, mas que espera encontrar um empreendedor norte-americano com o qual se associar na compra.

A entrevista ocorreu após uma entrevista coletiva de uma hora, em Nova York, na qual Chen abordou tópicos como seu desejo de demolir a velha ponte da baía de San Francisco até os protestos por parte do movimento religioso chinês Falun Gong.

Vestindo terno escuro, gravata listrada azul e dourada e usando maquiagem para as câmeras, Chen, logo depois das suas declarações iniciais, cantou uma música que compôs para a paz mundial.

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Nova York - O empresário chinês do setor de demolições Chen Guangbiao redimensionou os planos de adquirir a empresa The New York Times, pouco mais de uma semana depois de anunciar as intenções publicamente.

"O grau de dificuldade é elevado", disse ele na terça-feira por meio de um intérprete.

Chen, conhecido por seus ostensivos atos de filantropia, disse que não possui ações da Times nem pretende comprar os papéis ordinários da companhia, e comentou que a direção da empresa rejeitou um pedido de reunião.

A empresa, que edita o jornal homônimo, tem um valor de mercado de 2,3 bilhões de dólares. Chen, que há dois anos prepara uma proposta pelo prestigioso jornal, disse na semana passada que estimava o valor da NYT em 1 bilhão de dólares.

A família Ochs-Sulzberger, dona do Times há mais de um século, controla a companhia por meio de um fundo de ações com direitos especiais de voto.

Em 5 de janeiro, o chinês publicou no jornal The Global Times um artigo em que pedia aos leitores que não tratassem sua intenção de comprar o jornal como golpe ou piada.

Mas, recentemente, Arthur Sulzberger Jr., presidente da NYT, disse que o jornal não está à venda. Uma porta-voz do jornal recusou-se a fazer comentários sobre Chen.


Chen, cuja empresa se dedica à demolição de prédios e edifícios, disse em entrevista na terça-feira que ainda cobiça o jornal, mas que espera encontrar um empreendedor norte-americano com o qual se associar na compra.

A entrevista ocorreu após uma entrevista coletiva de uma hora, em Nova York, na qual Chen abordou tópicos como seu desejo de demolir a velha ponte da baía de San Francisco até os protestos por parte do movimento religioso chinês Falun Gong.

Vestindo terno escuro, gravata listrada azul e dourada e usando maquiagem para as câmeras, Chen, logo depois das suas declarações iniciais, cantou uma música que compôs para a paz mundial.

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