Negócios

Lucros repassados por empresas brasileiras cresceram 11,9% em 2010

Empresas de capital aberto repassaram R$ 73,3 bilhões aos acionistas no ano passado segundo a Economática

Plataforma da Petrobras: empresa liderou os repasses de dividendos (Germano Lüders/EXAME.com)

Plataforma da Petrobras: empresa liderou os repasses de dividendos (Germano Lüders/EXAME.com)

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Da Redação

Publicado em 25 de abril de 2011 às 22h28.

Rio de Janeiro - As empresas brasileiras de capital aberto repassaram a seus acionistas no ano passado R$ 73,3 bilhões em dividendos, um valor 11,9% superior ao de 2009, informou nesta segunda-feira a empresa de consultoria Economatica.

Foi o segundo ano consecutivo de crescimento dos lucros e dos juros sobre o capital repassados pelas empresas brasileiras de capital aberto a seus acionistas, já que o valor de 2009 (US$ 41,45 bilhões) havia sido 14,1% superior ao de 2008 (US$ 36,329 bilhões).

O estudo da empresa de consultoria levou em conta os balanços de 268 empresas com ações negociadas na Bolsa de Valores de São Paulo referentes a 2009.

De acordo com o estudo, as 23 empresas do setor bancário incluídas na lista foram responsáveis por 25,5% do total dos lucros repassados pelas empresas brasileiras no ano passado.

Em seguida ficaram os setores de energia elétrica (16,9% do total repassado), petróleo e gás (13,4%), alimentos e bebidas (7,6%) e mineração (7,3%).

Os setores que mais aumentaram o valor distribuído entre 2009 e 2010 foram os de papel e celulose, com um aumento de 173,1%, construção (+121,3%) e veículos e autopeças (+102,6%).

Os que mais reduziram o valor dos lucros repassados a seus acionistas foram os de petróleo e gás, com uma queda de 37,2%, e agropecuária e pesca (-36%).

Por empresas, a que mais repassou dividendos em 2010, e pelo terceiro ano consecutivo, foi a Petrobras, que repartiu R$ 9,41 bilhões de reais entre seus acionistas. No entanto, o valor foi 39% inferior ao de 2009.

Em seguida ficaram a Vale, com R$ 5,33 bilhões; o Banco do Brasil, com R$ 5,3 bilhões; a AmBev, com R$ 5,03 bilhões, e o Itaú-Unibanco, com R$ 4,68 bilhões.

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