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Da Redação
Publicado em 10 de outubro de 2010 às 03h41.
Nova York - A Wal-Mart ganhou US$ 6,897 bilhões (US$ 1,84 por ação) durante os seis primeiros meses de seu ano fiscal, o que representa um avanço de 6,6% frente ao mesmo período do ano passado, apesar da queda nas vendas nos Estados Unidos.
A companhia americana detalhou hoje, antes da abertura das bolsas em Nova York, que sua receita durante a primeira metade do ano fiscal (fevereiro-julho) foi de US$ 203,537 bilhões.
O valor representa um aumento de 4,3% ante o primeiro semestre fiscal de 2009, em grande parte devido ao empurrão na atividade internacional, o que influenciou no lucro líquido, junto aos cortes de despesas em meses anteriores.
Apenas durante o segundo trimestre do ano, a cadeia de lojas ganhou US$ 3,596 bilhões (US$ 0,97 por ação) e registrou uma receita de US$ 103,726 bilhões, o que representam incrementos anualizados de 3,6% e de 2,8%, respectivamente.
A Wal-Mart foi favorecida nos últimos meses pelo avanço de seus negócios internacionais, o que ajudou a rede a compensar a queda nas vendas nos EUA - em termos comparáveis - pelo quinto trimestre consecutivo.
"Apesar dos atuais desafios da economia mundial, seguimos crescendo em lucro e chegamos a US$ 0,97 por ação", afirmou o presidente e executivo-chefe da Wal-Mart, Mike Duke, ao apresentar os resultados da companhia.
Ele também anunciou que, para o conjunto do ano, a Wal-Mart decidiu elevar sua previsão de lucro em US$ 0,01 para situá-lo entre US$ 3,95 e US$ 4,05 por ação.
"A lenta recuperação da economia seguirá afetando nossos clientes e prevemos que eles continuarão sendo cautelosos na hora de gastar", reconheceu Duke, que insistiu em que a cadeia "segue comprometida a fazer com que seus clientes economizem dinheiro para que possam viver melhor".
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