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Lucro líquido da Caixa Econômica salta 63% no 2º tri, a R$2,6 bi

Segundo o banco, o resultado foi ajudado pelo crescimento da margem financeira, pela redução e controle nas despesas além de receitas maiores

Caixa: no acumulado de janeiro a junho, o lucro líquido da Caixa cresceu 69,2 por cento ante o primeiro semestre do ano passado (Celso Toledo/Divulgação)
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Reuters

Publicado em 26 de setembro de 2017 às 09h05.

Última atualização em 26 de setembro de 2017 às 10h26.

São Paulo - A Caixa Econômica Federal informou nesta terça-feira um crescimento de quase 63 por cento no lucro líquido do segundo trimestre, a 2,6 bilhões de reais, conforme a margem financeira e as receitas com serviços cresceram, enquanto as despesas administrativas e com provisão de inadimplência diminuíram.

Já o lucro recorrente do banco somou 3,2 bilhões de reais entre abril e junho, um avanço de cerca de 93 por cento tanto na comparação anual quanto na trimestral.

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No acumulado do ano, a Caixa atingiu o maior lucro líquido semestral da série histórica, de 4,1 bilhões de reais, superando em 69,2 por cento o do primeiro semestre de 2016. A margem financeira de janeiro a junho teve uma alta anual de 10 por cento.

A carteira de crédito do banco ao fim de junho somava 715,9 bilhões de reais, 3,5 por cento maior que a verificada em junho do ano passado, conferindo à Caixa uma participação de 22,8 por cento no mercado.

"O crescimento das operações de habitação, saneamento e infraestrutura, e crédito consignado, foram os principais responsáveis pela evolução da carteira no período", disse a instituição em comunicado.

Considerando apenas o crédito imobiliário, a carteira da Caixa aumentou 7 por cento em 12 meses, para 421,4 bilhões de reais.

O banco ainda teve uma receita 6,2 bilhões de reais com prestação de serviços no segundo trimestre, superando em 11,3 por cento a de igual período de 2016 e elevando para 12,2 bilhões de reais o total acumulado entre janeiro e junho.

Ao mesmo tempo, as despesas administrativas no primeiro semestre caíram 1,5 por cento ano a ano, e os gastos com provisão para devedores duvidosos recuaram 3,3 por cento na mesma base.

A Caixa Econômica Federal chegou ao fim de junho com um índice de inadimplência de 2,51 por cento, 0,7 ponto percentual inferior que o de igual período de 2016 e abaixo da média de mercado de 3,74 por cento.

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