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Lucro da Perdigão salta 500% no primeiro trimestre e soma R$ 62,7 milhões

Aumento do faturamento com as exportações, após o recuo da gripe aviária, impulsionou os resultados

EXAME.com (EXAME.com)
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Da Redação

Publicado em 10 de outubro de 2010 às 03h39.

A Perdigão encerrou o primeiro trimestre com lucro líquido de 62,7 milhões de reais. A cifra é 503% superior aos 10,4 milhões obtidos no mesmo período do ano passado. De acordo com a companhia, o lucro foi impulsionado pelo aumento da produção, diversificação dos segmentos de atuação e pela retomada das exportações por parte de vários países que haviam suspendido as compras devido à gripe aviária, no ano passado.

O faturamento bruto ficou em 1,8 bilhão de reais, 45,2% mais que no período comparado. As receitas líquidas com exportações representaram 752,4 milhões de reais e significaram um incremento de 48,7%. Além do maior volume embarcado, os preços médios no mercado internacional subiram 11,2%, em dólares, e 6,6% em reais nos três primeiros meses do ano. Segundo a companhia, o resultado poderia ser ainda melhor, se o real não tivesse se valorizado 3,5% frente ao dólar na comparação com o primeiro trimestre de 2006.

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A geração de caixa medida pelo Ebitda (lucro antes das despesas financeiras, impostos e depreciação) foi de 168,3 milhões de reais. O resultado é 91,2% maior que em igual período do ano passado.

No mercado interno, a Perdigão destacou o desempenho das operações de lácteos, que responderam por 20,5% das receitas domésticas, ou 211,4 milhões de reais. Desde junho de 2006, a empresa controla 51% do capital da Batávia. A companhia também citou o crescimento do consumo interno, devido ao aumento da renda dos brasileiros, à queda de juros e à inflação baixa. Os preços médios subiram 7,6% para os produtos de carne e 4,1% para os lácteos no mercado interno.

Segundo dados da consultoria AC Nielsen citados pela Perdigão, a companhia fechou o trimestre com as seguintes participações de mercado: pratos prontos/massas (44,1%), pizzas congeladas (39,2%), congelados de carne (35,3%), industrializados de carne (25,3%), e processados lácteos (14,5%).

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