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Lucro da Oi cai 71% no 3º trimestre a R$172 mi

A Ebtida totalizou 2,139 bilhões

Loja da Oi no Rio: a queda foi muito acentuada (Marcelo Correa / EXAME)
DR

Da Redação

Publicado em 13 de novembro de 2013 às 07h45.

São Paulo - A operadora de telecomunicações Oi sofreu uma queda de 70,7 por cento no lucro líquido do terceiro trimestre, pressionada por aumento de resultado financeiro negativo e aumento de custos enquanto promove um plano de reestruturação sob o comando desde junho do presidente-executivo Zeinal Bava.

Porém, o lucro de 172 milhões de reais obtido entre julho e setembro, reverteu por completo prejuízo de 124 milhões de reais sofrido no segundo trimestre deste ano. O desempenho foi impulsionado por maior foco da empresa em aumento de eficiência e disciplina financeira que inclui revisão de políticas de crédito aos consumidores e processos de vendas.

A companhia apurou uma geração de caixa medida pelo lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização (Ebitda) de 2,139 bilhões de reais entre julho e setembro, queda de 2,3 por cento sobre igual período do ano passado, mas crescimento de 19 por cento sobre o segundo trimestre.

A margem encerrou o trimestre em 30,1 por cento ante 31,1 por cento no terceiro trimestre de 2012 e 25,4 por cento no segundo trimestre.

A empresa afirmou no balanço que diante do menor crescimento da economia e do aumento da inadimplência adotou desde o segundo trimestre um perfil mais conservador para "melhorar a qualidade da base de clientes e, consequentemente, os índices de inadimplência e de desconexões, visando maior rentabilidade".

Porém, a base de unidades geradoras de receita com serviços fixos ficou praticamente estável na comparações anual e trimestral, em 18,34 milhões. Na telefonia móvel, a base cresceu 3,9 por cento contra o terceiro trimestre de 2012 e 0,9 por cento sobre o segundo trimestre deste ano, para 47,34 milhões.

A base pré-paga de clientes da telefonia celular cresceu 3 por cento contra um ano antes e 1,1 por cento sobre o segundo trimestre. Já os serviços móveis pós-pagos, mais rentáveis, tiveram aumento de 9,5 por cento na base ante o terceiro trimestre de 2012, se mantendo estável na comparação com o segundo deste ano.

A Oi terminou o terceiro trimestre apurando receita líquida de 7,1 bilhões de reais, praticamente estável sobre os resultados de um ano antes e do segundo trimestre, com perda de faturamento no segmento corporativo, mas crescimento no residencial.

A dívida líquida teve alta anual de 19,7 por cento ao final de setembro, para 29,295 bilhões de reais. Enquanto isso, o caixa caiu 31,1 por cento, para 4,758 bilhões de reais, apesar da empresa ter mantido o investimento em cerca de 1,5 bilhão.

*Matéria atualizada às 8h45

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São Paulo - A operadora de telecomunicações Oi sofreu uma queda de 70,7 por cento no lucro líquido do terceiro trimestre, pressionada por aumento de resultado financeiro negativo e aumento de custos enquanto promove um plano de reestruturação sob o comando desde junho do presidente-executivo Zeinal Bava.

Porém, o lucro de 172 milhões de reais obtido entre julho e setembro, reverteu por completo prejuízo de 124 milhões de reais sofrido no segundo trimestre deste ano. O desempenho foi impulsionado por maior foco da empresa em aumento de eficiência e disciplina financeira que inclui revisão de políticas de crédito aos consumidores e processos de vendas.

A companhia apurou uma geração de caixa medida pelo lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização (Ebitda) de 2,139 bilhões de reais entre julho e setembro, queda de 2,3 por cento sobre igual período do ano passado, mas crescimento de 19 por cento sobre o segundo trimestre.

A margem encerrou o trimestre em 30,1 por cento ante 31,1 por cento no terceiro trimestre de 2012 e 25,4 por cento no segundo trimestre.

A empresa afirmou no balanço que diante do menor crescimento da economia e do aumento da inadimplência adotou desde o segundo trimestre um perfil mais conservador para "melhorar a qualidade da base de clientes e, consequentemente, os índices de inadimplência e de desconexões, visando maior rentabilidade".

Porém, a base de unidades geradoras de receita com serviços fixos ficou praticamente estável na comparações anual e trimestral, em 18,34 milhões. Na telefonia móvel, a base cresceu 3,9 por cento contra o terceiro trimestre de 2012 e 0,9 por cento sobre o segundo trimestre deste ano, para 47,34 milhões.

A base pré-paga de clientes da telefonia celular cresceu 3 por cento contra um ano antes e 1,1 por cento sobre o segundo trimestre. Já os serviços móveis pós-pagos, mais rentáveis, tiveram aumento de 9,5 por cento na base ante o terceiro trimestre de 2012, se mantendo estável na comparação com o segundo deste ano.

A Oi terminou o terceiro trimestre apurando receita líquida de 7,1 bilhões de reais, praticamente estável sobre os resultados de um ano antes e do segundo trimestre, com perda de faturamento no segmento corporativo, mas crescimento no residencial.

A dívida líquida teve alta anual de 19,7 por cento ao final de setembro, para 29,295 bilhões de reais. Enquanto isso, o caixa caiu 31,1 por cento, para 4,758 bilhões de reais, apesar da empresa ter mantido o investimento em cerca de 1,5 bilhão.

*Matéria atualizada às 8h45

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