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Lucro da Mosaic cai 39% no segundo trimestre fiscal

Executivos da empresa afirmaram que a recente queda da demanda e dos preços dos fertilizantes é temporária

Após vários trimestres de fortes resultados para a indústria durante o boom das commodities agrícolas, as fabricantes de fertilizantes enfrentaram tempos difíceis recentemente (Divulgação)
DR

Da Redação

Publicado em 3 de julho de 2012 às 17h43.

Nova York - Apesar de um aumento nas vendas de fosfato e potássio, a Mosaic registrou uma queda de 39% no lucro do segundo trimestre fiscal, para US$ 623,6 milhões, ou US$ 1,40 por ação, segundo informe de resultados divulgado ontem pelo grupo.

No mesmo período do ano anterior, a empresa norte-americana lucrou US$ 1,03 bilhão, ou US$ 2,29 por ação, graças a um ganho de US$ 1,27 por ação obtido com a venda das operações da Fosfertil.

No trimestre encerrado em 30 de novembro de 2011, a receita da companhia cresceu 13%, para US$ 3,01 bilhões. Analistas consultados pela Thompson Reuters previam lucro de US$ 1,28 por ação sobre faturamento de US$ 3,2 bilhões.

Ontem, executivos da Mosaic afirmaram que a recente queda da demanda e dos preços dos fertilizantes é temporária, salientando que as condições do mercado já estão melhorando. Após vários trimestres de fortes resultados para a indústria durante o boom das commodities agrícolas, as fabricantes de fertilizantes enfrentaram tempos difíceis recentemente, conforme os temores sobre a crise da Europa pressionaram os preços dos grãos e encorajaram os compradores a adotar cautela.

O clima de incertezas no mercado mundial levou ao que o executivo-chefe da Mosaic, Jim Prokopanko, chamou de "um dezembro muito sombrio". O grupo reconheceu a pressão na semana passada, ao anunciar um corte de 250 mil toneladas na produção de fosfato até março. Mas Prokopanko disse na quarta-feira que as condições para o segmento de fertilizantes estão começando a melhorar e continuarão assim, tendo em vista que os produtores norte-americanos se preparam para plantar uma grande safra na primavera.

"Estamos em um declínio, mas eu acho que essas condições já estão começando a se dissipar", afirmou o executivo-chefe em uma entrevista, depois de anunciar a queda de 39% no lucro do segundo trimestre fiscal.

A Mosaic, maior produtora de fosfato do mundo, não espera novos cortes, bem como não planeja se juntar aos concorrentes que reduziram a produção de potássio. Os dois nutrientes, junto com o nitrogênio, são importantes insumos que desfrutaram de uma crescente demanda nos últimos anos, à medida que a demanda por alimentos dos mercados emergentes cresceu e os preços das safras subiram.


A companhia prevê que os agricultores norte-americanos plantarão quase 94 milhões de acres com milho em 2012, ante cerca de 91,9 milhões de acres no ano passado, o que sugere uma demanda maior por fertilizantes. Nos Estados Unidos, os preços do fosfato aumentaram 10% na última semana, para US$ 475 por tonelada, de acordo com o economista-chefe da Mosaic, Mike Rahm.

As exportações do nutriente em 2012 devem atingir um recorde de 62 milhões a 64 milhões de toneladas, disse Rahm, acima das 60 milhões de toneladas observadas em 2011 e das 51 milhões de toneladas em 2007. Com tamanha demanda, os embarques da China devem cair neste ano, e a revolta nos países árabes também pode limitar as ofertas, acrescentou ele. As informações são da Dow Jones.

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Nova York - Apesar de um aumento nas vendas de fosfato e potássio, a Mosaic registrou uma queda de 39% no lucro do segundo trimestre fiscal, para US$ 623,6 milhões, ou US$ 1,40 por ação, segundo informe de resultados divulgado ontem pelo grupo.

No mesmo período do ano anterior, a empresa norte-americana lucrou US$ 1,03 bilhão, ou US$ 2,29 por ação, graças a um ganho de US$ 1,27 por ação obtido com a venda das operações da Fosfertil.

No trimestre encerrado em 30 de novembro de 2011, a receita da companhia cresceu 13%, para US$ 3,01 bilhões. Analistas consultados pela Thompson Reuters previam lucro de US$ 1,28 por ação sobre faturamento de US$ 3,2 bilhões.

Ontem, executivos da Mosaic afirmaram que a recente queda da demanda e dos preços dos fertilizantes é temporária, salientando que as condições do mercado já estão melhorando. Após vários trimestres de fortes resultados para a indústria durante o boom das commodities agrícolas, as fabricantes de fertilizantes enfrentaram tempos difíceis recentemente, conforme os temores sobre a crise da Europa pressionaram os preços dos grãos e encorajaram os compradores a adotar cautela.

O clima de incertezas no mercado mundial levou ao que o executivo-chefe da Mosaic, Jim Prokopanko, chamou de "um dezembro muito sombrio". O grupo reconheceu a pressão na semana passada, ao anunciar um corte de 250 mil toneladas na produção de fosfato até março. Mas Prokopanko disse na quarta-feira que as condições para o segmento de fertilizantes estão começando a melhorar e continuarão assim, tendo em vista que os produtores norte-americanos se preparam para plantar uma grande safra na primavera.

"Estamos em um declínio, mas eu acho que essas condições já estão começando a se dissipar", afirmou o executivo-chefe em uma entrevista, depois de anunciar a queda de 39% no lucro do segundo trimestre fiscal.

A Mosaic, maior produtora de fosfato do mundo, não espera novos cortes, bem como não planeja se juntar aos concorrentes que reduziram a produção de potássio. Os dois nutrientes, junto com o nitrogênio, são importantes insumos que desfrutaram de uma crescente demanda nos últimos anos, à medida que a demanda por alimentos dos mercados emergentes cresceu e os preços das safras subiram.


A companhia prevê que os agricultores norte-americanos plantarão quase 94 milhões de acres com milho em 2012, ante cerca de 91,9 milhões de acres no ano passado, o que sugere uma demanda maior por fertilizantes. Nos Estados Unidos, os preços do fosfato aumentaram 10% na última semana, para US$ 475 por tonelada, de acordo com o economista-chefe da Mosaic, Mike Rahm.

As exportações do nutriente em 2012 devem atingir um recorde de 62 milhões a 64 milhões de toneladas, disse Rahm, acima das 60 milhões de toneladas observadas em 2011 e das 51 milhões de toneladas em 2007. Com tamanha demanda, os embarques da China devem cair neste ano, e a revolta nos países árabes também pode limitar as ofertas, acrescentou ele. As informações são da Dow Jones.

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