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Lucro da CBA cresce 23,6% em 2006 e alcança R$ 892 milhões

Pertencente ao grupo Votorantim, empresa foi beneficiada pela valorização do real e pelo aumento do preço do alumínio

EXAME.com (EXAME.com)
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Da Redação

Publicado em 26 de julho de 2012 às 19h08.

A Companhia Brasileira de Alumínio (CBA), controlada pelo grupo Votorantim, encerrou 2006 com lucro líquido de 892 milhões de reais. A cifra é 23,6% superior à do ano retrasado. Os ganhos cresceram numa proporção maior que a receita líquida, que subiu 19% e totalizou 2,723 bilhões de reais.

Já o Ebitda (lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização) acompanhou a expansão do lucro e avançou 23,7%, para 1,095 bilhão de reais. De acordo com a CBA, os resultados foram impulsionados pela valorização do real frente ao dólar e pelo incremento dos preços das commodities metálicas no mercado mundial - incluindo o alumínio. As exportações representaram 40% das vendas da companhia no ano passado.

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Já os investimentos chegaram a 931 milhões de reais. Entre os projetos desenvolvidos pela empresa em 2006, estão a construção de uma nova unidade de beneficiamento de bauxita no município mineiro de Miraí. A planta deve entrar em operação no segundo semestre. Em Goiás, a CBA adquiriu direitos de mineração na região de Barro Alto, acrescentando mais de 20 milhões de toneladas de bauxita às suas reservas. No Pará, a companhia retomou as pesquisas em Paragominas, com o objetivo de explorar reservas de bauxita.

A produção de alumínio é grande consumidora de energia elétrica. Por isso, a CBA também elevou sua participação na usina hidrelétrica de Campos Novos, em Santa Catarina, de 22,69% para 24,73%. A CBA produz 60% da energia que consome.

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