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Lojas Americanas e B2W estudam possível fusão

As empresas anunciaram que a combinação como "Universo Americanas" e não deram detalhes sobre quando os estudos poderão ser concluídos

 (EXAME/Exame)

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Reuters

Publicado em 19 de fevereiro de 2021 às 20h37.

 Lojas Americanas e B2W anunciaram nesta sexta-feira que vão criar comitês especiais independentes para avaliarem uma combinação de suas operações no momento em que os impactos das medidas de isolamento social catapultaram o comércio eletrônico.

As empresas anunciaram que a combinação como "Universo Americanas" e não deram detalhes sobre quando os estudos poderão ser concluídos e assembleias de acionistas serem convocadas.

A B2W é atualmente controlada pela Lojas Americanas em 62,5%. A companhia possui alguns dos principais sites de comércio eletrônico do país, como Submarino, além de uma relevante operação digital de pagamentos, a Ame.

Ambas as companhias já vinham há meses anunciando parcerias entre si para a criação do chamado omnichannel, em que clientes podem fazer compras pela internet e optarem pela retirada de produtos em lojas físicas ou usarem infraestrutura de lojas como pequenos centros de armazenagem de produtos.

Em apresentação sobre os propósitos da operação, as companhias afirmaram que a combinação criará um "poderoso motor de fusões e aquisições".

Juntas, as empresas possuem uma rede de 1.700 lojas físicas em 750 cidades do país e um marketplace online com mais de 87 mil vendedores. As companhias também citaram que a união poderá criar um "poderoso negócio" de publicidade integrado, reunindo fornecedores, vendedores e outros parceiros.

As ações da Lojas Americanas encerraram nesta sexta-feira em alta de 1,4%, cotadas a 24,15 reais, enquanto os papéis de B2W tiveram saltaram 6,8%, a 88,65 reais.

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