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Logística limita aumento de produção da Vale em Carajás

Mesmo que mineradora conseguisse resolver rapidamente a questão das suas atividades de mineração em áreas de cavernas com o governo, o aumento ficaria limitado

Minério de ferro da Vale: começo de um dos projetos de expansão da Vale em Carajás neste último trimestre do ano poderá ser limitado devido à atual capacidade de transporte (Marcos Issa/Bloomberg News)
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Da Redação

Publicado em 5 de dezembro de 2013 às 14h07.

São Paulo - A expansão da produção de minério de ferro da Vale em Carajás, no Pará, depende do aumento de capacidade de logística , afirmaram em Londres nesta quinta-feira executivos da mineradora.

Mesmo que a mineradora conseguisse resolver rapidamente a questão das suas atividades de mineração em áreas de cavernas com o governo brasileiro, o aumento na produção ficaria limitado à capacidade de escoamento do produto por ferrovia, afirmou o diretor de Estratégia e Ferrosos, José Carlos Martins.

A segunda maior mineradora do mundo tem projeto para elevar sua capacidade de logística na região, mas no momento a ferrovia de Carajás pode transportar até 128 milhões de toneladas por ano de minério, como lembrou o presidente da companhia, Murilo Ferreira, no mesmo evento que reuniu investidores e analistas de mercado.

O relatório de produção da Vale, divulgado recentemente, informou que o começo de um dos projetos de expansão da Vale em Carajás neste último trimestre do ano poderá ser limitado devido à atual capacidade de transporte.

A expectativa era que o projeto, batizado de Adicional 40, porque deverá ter capacidade final de 40 milhões de toneladas de minério por ano, produzisse 5,2 milhões de toneladas no final deste ano, caso não houvesse restrição na logística.

A duplicação de seções adicionais da ferrovia poderá gradualmente aliviar tal restrição, informa o relatório.

O aproveitamento das minas da Serra Sul, também em Carajás, só será possível com um gigantesco projeto de logística de 11,58 bilhões de dólares que foi aprovado pelo Conselho da companhia. O projeto de Serra Sul, conhecido como S11D e com capacidade de produção de 90 milhões de toneladas, depende desses investimentos em infraestrutura.


A Vale espera concluir todo o projeto de logística em 2018, com a duplicação de aproximadamente 570 quilômetros da estrada de ferro, a construção de um ramal ferroviário com 101 quilômetros, a aquisição de vagões e locomotivas e expansões no terminal marítimo de Ponta da Madeira.

Além de Serra Sul e do projeto em "ramp up" para o adicional de 40 milhões de toneladas de minério, a Vale também traz em seu plano de investimentos o projeto Serra Leste, na mesma região, com capacidade estimada de 6 milhões de toneladas.

Localizada em plena floresta, a atividade de mineração em Carajás esbarra também em questões ambientais.

Um dos principais pontos questionados pelos órgãos ambientais competentes é a mineração em áreas com ocorrência de cavernas. A Vale depende de licenciamento ambiental para algumas atividades.

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São Paulo - A expansão da produção de minério de ferro da Vale em Carajás, no Pará, depende do aumento de capacidade de logística , afirmaram em Londres nesta quinta-feira executivos da mineradora.

Mesmo que a mineradora conseguisse resolver rapidamente a questão das suas atividades de mineração em áreas de cavernas com o governo brasileiro, o aumento na produção ficaria limitado à capacidade de escoamento do produto por ferrovia, afirmou o diretor de Estratégia e Ferrosos, José Carlos Martins.

A segunda maior mineradora do mundo tem projeto para elevar sua capacidade de logística na região, mas no momento a ferrovia de Carajás pode transportar até 128 milhões de toneladas por ano de minério, como lembrou o presidente da companhia, Murilo Ferreira, no mesmo evento que reuniu investidores e analistas de mercado.

O relatório de produção da Vale, divulgado recentemente, informou que o começo de um dos projetos de expansão da Vale em Carajás neste último trimestre do ano poderá ser limitado devido à atual capacidade de transporte.

A expectativa era que o projeto, batizado de Adicional 40, porque deverá ter capacidade final de 40 milhões de toneladas de minério por ano, produzisse 5,2 milhões de toneladas no final deste ano, caso não houvesse restrição na logística.

A duplicação de seções adicionais da ferrovia poderá gradualmente aliviar tal restrição, informa o relatório.

O aproveitamento das minas da Serra Sul, também em Carajás, só será possível com um gigantesco projeto de logística de 11,58 bilhões de dólares que foi aprovado pelo Conselho da companhia. O projeto de Serra Sul, conhecido como S11D e com capacidade de produção de 90 milhões de toneladas, depende desses investimentos em infraestrutura.


A Vale espera concluir todo o projeto de logística em 2018, com a duplicação de aproximadamente 570 quilômetros da estrada de ferro, a construção de um ramal ferroviário com 101 quilômetros, a aquisição de vagões e locomotivas e expansões no terminal marítimo de Ponta da Madeira.

Além de Serra Sul e do projeto em "ramp up" para o adicional de 40 milhões de toneladas de minério, a Vale também traz em seu plano de investimentos o projeto Serra Leste, na mesma região, com capacidade estimada de 6 milhões de toneladas.

Localizada em plena floresta, a atividade de mineração em Carajás esbarra também em questões ambientais.

Um dos principais pontos questionados pelos órgãos ambientais competentes é a mineração em áreas com ocorrência de cavernas. A Vale depende de licenciamento ambiental para algumas atividades.

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