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Lenovo foca varejo e prevê crescer 77% no país este ano

No ano passado, empresa chinesa registrou um crescimento de 75% no Brasil

Computadores da Lenovo: dos emergentes, empresa teve maior expansão no Brasil (Cancan Chu/Getty Images)
DR

Da Redação

Publicado em 4 de setembro de 2012 às 17h55.

São Paulo - A chinesa Lenovo, uma das quatro maiores fabricantes de computadores do mundo, projeta crescer 77% no Brasil este ano, com foco no mercado varejista. No ano passado a empresa registrou expansão de 75% no País. "Nós dobramos de tamanho na Argentina por uma questão do mercado de educação, mas, dentre os emergentes, como China, Rússia, América Latina como um todo - menos a Argentina -, o Brasil foi o país em que mais crescemos", disse hoje, em São Paulo, o diretor de produtos da Lenovo no Brasil, Jaison Patrocínio.

De acordo com ele, a empresa pretende atingir dois dígitos de participação de mercado no Brasil em dois anos - hoje a companhia detém próximo de 9%. Ainda que atinja a meta, Patrocínio disse que a Lenovo, que hoje está em 8.º lugar, não deve assumir a liderança no Brasil. "Vamos ficar na segunda ou terceira posição."

A empresa apresentou oficialmente hoje o executivo Xia Li como presidente para as operações no Brasil. Ele disse que a estratégia que será usada no Brasil é a de "protect and attack", isto é, proteger o mercado corporativo, em que a Lenovo já é a segunda colocada, e atacar o mercado varejista.

O gerente de produto da Lenovo no Brasil Jorge Moncau disse que a empresa conta hoje com 28 varejistas e pretende dobrar esse número até o fim do ano. Para isso, a fabricante chinesa planeja ampliar suas operações nas Regiões Norte e Nordeste, com o aumento do número de lojas e de parceiros. O presidente da Lenovo no Brasil afirmou ainda que, "além de buscar uma expansão no varejo, nossa meta é ampliar o portfólio em soluções voltadas para pequenas e médias empresas".

Moncau afirmou que a empresa não tem um mercado varejista específico e que a ideia é tentar abranger o Brasil como um todo. Ele destacou que a Lenovo vai apostar forte em novos ThinkPads (notebooks focados no mercado corporativo) e tablets para linha corporativa, que devem chegar ao Brasil em até um mês, além de investimentos pesados na linha varejo. "O mercado corporativo corresponde a 60% do faturamento da Lenovo e o varejo, 40%." Ele afirmou que, daqui a dois meses, a ideia é de que ambos os mercados fiquem em 50%. "Invariavelmente, quem puxa o volume é o varejo, e o mercado brasileiro varejista tem muito a crescer."

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De acordo com ele, a empresa pretende atingir dois dígitos de participação de mercado no Brasil em dois anos - hoje a companhia detém próximo de 9%. Ainda que atinja a meta, Patrocínio disse que a Lenovo, que hoje está em 8.º lugar, não deve assumir a liderança no Brasil. "Vamos ficar na segunda ou terceira posição."

A empresa apresentou oficialmente hoje o executivo Xia Li como presidente para as operações no Brasil. Ele disse que a estratégia que será usada no Brasil é a de "protect and attack", isto é, proteger o mercado corporativo, em que a Lenovo já é a segunda colocada, e atacar o mercado varejista.

O gerente de produto da Lenovo no Brasil Jorge Moncau disse que a empresa conta hoje com 28 varejistas e pretende dobrar esse número até o fim do ano. Para isso, a fabricante chinesa planeja ampliar suas operações nas Regiões Norte e Nordeste, com o aumento do número de lojas e de parceiros. O presidente da Lenovo no Brasil afirmou ainda que, "além de buscar uma expansão no varejo, nossa meta é ampliar o portfólio em soluções voltadas para pequenas e médias empresas".

Moncau afirmou que a empresa não tem um mercado varejista específico e que a ideia é tentar abranger o Brasil como um todo. Ele destacou que a Lenovo vai apostar forte em novos ThinkPads (notebooks focados no mercado corporativo) e tablets para linha corporativa, que devem chegar ao Brasil em até um mês, além de investimentos pesados na linha varejo. "O mercado corporativo corresponde a 60% do faturamento da Lenovo e o varejo, 40%." Ele afirmou que, daqui a dois meses, a ideia é de que ambos os mercados fiquem em 50%. "Invariavelmente, quem puxa o volume é o varejo, e o mercado brasileiro varejista tem muito a crescer."

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