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LDC diz não ter encontrado brecha no mercado de suco no país

A divisão de críticos da gigante francesa Louis Dreyfus Commodities (LDC) ainda não encontrou nada significativo no país

Gigante francesa LDC: A divisão de críticos da companhia diz que ainda não encontrou nada significativo no setor no Brasil (GettyImages/Getty Images)
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Da Redação

Publicado em 10 de outubro de 2015 às 17h01.

Alemanha - O gerente geral da Louis Dreyfus Agroindustrial, Murilo Parada, afirmou neste sábado (10) que a companhia "olha toda hora" qualquer oportunidade no mercado de sucos no Brasil, mas que o braço citrícola da gigante francesa Louis Dreyfus Commodities (LDC) ainda não encontrou nada significativo no país.

"Olhamos isso toda hora. Não tem oportunidade que não vimos, mas nada foi significativo para nós", disse o executivo, durante entrevista em Anuga, maior feira de alimentos e bebidas do mundo, que começou neste sábado em Colônia, na Alemanha.

Terceira maior produtora de suco de laranja do país, a LDC Agroindustrial tenta, com a entrada no mercado brasileiro, minimizar prejuízos seguidos nas operações de produção e de vendas da bebida no mercado internacional, para onde vão 95% das vendas da commodity produzidas nas quatro fábricas no país.

Parada, no entanto, engrossou o coro dos descontentes com a situação do país. "Não ficamos felizes com o ambiente de crise e a nossa visão é que isso segue em 2016", disse.

O executivo avaliou que o dólar em um novo patamar de preços, mais próximo dos R$ 4, melhora a competitividade da bebida brasileira mas, em compensação, aumenta os custos da produção.

"O benefício da alta do dólar é menor que o imaginado. A maior parte da nossa fruta é contratada em dólar, e os insumos, como os agrícolas e o diesel, além das operações portuárias, são em dólar", disse. "A alta da moeda é muito boa para os produtores, porque os contratos são em dólar", completou Parada.

Segundo o gerente geral da Louis Dreyfus Agroindustrial, a queda na demanda internacional do suco de laranja, principalmente na Europa, é o maior problema da cadeia citrícola.

Segundo ele, a recente baixa no consumo na Europa é um desafio maior do que o recuo ocorrido anteriormente na demanda nos Estados Unidos.

"A queda na demanda nos Estados Unidos foi compensada pela queda na oferta do suco nos Estados Unidos e não prejudicou nossas exportações. Isso não ocorre na Europa", concluiu.

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Alemanha - O gerente geral da Louis Dreyfus Agroindustrial, Murilo Parada, afirmou neste sábado (10) que a companhia "olha toda hora" qualquer oportunidade no mercado de sucos no Brasil, mas que o braço citrícola da gigante francesa Louis Dreyfus Commodities (LDC) ainda não encontrou nada significativo no país.

"Olhamos isso toda hora. Não tem oportunidade que não vimos, mas nada foi significativo para nós", disse o executivo, durante entrevista em Anuga, maior feira de alimentos e bebidas do mundo, que começou neste sábado em Colônia, na Alemanha.

Terceira maior produtora de suco de laranja do país, a LDC Agroindustrial tenta, com a entrada no mercado brasileiro, minimizar prejuízos seguidos nas operações de produção e de vendas da bebida no mercado internacional, para onde vão 95% das vendas da commodity produzidas nas quatro fábricas no país.

Parada, no entanto, engrossou o coro dos descontentes com a situação do país. "Não ficamos felizes com o ambiente de crise e a nossa visão é que isso segue em 2016", disse.

O executivo avaliou que o dólar em um novo patamar de preços, mais próximo dos R$ 4, melhora a competitividade da bebida brasileira mas, em compensação, aumenta os custos da produção.

"O benefício da alta do dólar é menor que o imaginado. A maior parte da nossa fruta é contratada em dólar, e os insumos, como os agrícolas e o diesel, além das operações portuárias, são em dólar", disse. "A alta da moeda é muito boa para os produtores, porque os contratos são em dólar", completou Parada.

Segundo o gerente geral da Louis Dreyfus Agroindustrial, a queda na demanda internacional do suco de laranja, principalmente na Europa, é o maior problema da cadeia citrícola.

Segundo ele, a recente baixa no consumo na Europa é um desafio maior do que o recuo ocorrido anteriormente na demanda nos Estados Unidos.

"A queda na demanda nos Estados Unidos foi compensada pela queda na oferta do suco nos Estados Unidos e não prejudicou nossas exportações. Isso não ocorre na Europa", concluiu.

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