Kinoplex investirá R$ 100 milhões em novas salas
A rede brasileira Kinoplex, do Grupo Severiano Ribeiro, é hoje a terceira maior em número de salas.
Da Redação
Publicado em 4 de março de 2014 às 10h33.
Campinas - A rede de cinemas Kinoplex, do Grupo Severiano Ribeiro, vai investir mais de R$ 100 milhões, com apoio do governo federal, em 100 novas salas no Brasil até 2016, de olho no aumento do movimento gerado pela nova classe média. O grupo também inicia esse ano um processo de modernização dos seus cinemas, com investimentos próprios, no segmento do público de luxo, com as salas VIP e novas tecnologias. "Mesmo depois da chegada da concorrência internacional, como a rede Cinemark e outras, vivemos a nossa melhor fase", afirma o presidente do Kinoplex, Luiz Severiano Ribeiro.
A rede brasileira é hoje a terceira maior em número de salas - 167, em 15 cidades. Perde apenas para os grupos estrangeiros Cinemark, com 528, e Cinépolis, com 232 - dois gigantes mundiais do setor. O Kinoplex tem ainda outras 58 salas em parceria com a rede americana UCI (quarta no ranking, com 147 salas), com quem tem negócios desde 1998. "A ascensão das pessoas e o surgimento de uma nova classe média nesse governo possibilitou que muitas pessoas pudessem ter acesso aos shoppings. O movimento aumentou e ainda pode aumentar muito", afirma Severiano Ribeiro.
Segundo dados do site Filme B, especializado no mercado de cinemas no Brasil, a renda com bilheteria de filmes saltou de R$ 660 milhões, em 2003, para R$ 1,6 bilhão, em 2012.
"O mercado está aquecido porque investiu pesado em melhorias das salas e cinema virou o entretenimento mais acessível em termos de preço. Antes o ingresso do cinema era equivalente ao de um jogo de futebol, que hoje custa cinco vezes mais", afirma o diretor e produtor de cinema Paulo Sérgio Almeida, diretor do site.
Desde 2008, o número de ingressos vendidos não para de crescer no Brasil. Pulou de 89,1 milhões, naquele ano, para 134,9 milhões, em 2010, e depois para 148,9 milhões em 2012. No ano passado, quando o público passou dos 150 milhões, o faturamento do setor ultrapassou a casa do R$ 1,6 bilhão, segundo o site Filme B.
Investimentos
Com faturamento em torno dos R$ 270 milhões (2012), o movimento nas salas do Kinoplex atingiu 21 milhões de espectadores em 2013. "Há espaço para crescer e incentivos para isso", disse Severiano Ribeiro. Tanto a parceria com a UCI e a abertura de financiamento governamental possibilitaram esse plano de expansão.
O grupo conseguiu aprovar em dezembro mais de R$ 100 milhões do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), por meio do programa Cinema Perto de Você, do Fundo Setorial Audiovisual da Agência Nacional de Cinema (Ancine). Serão abertas novas salas em locais ainda sem cinema em cidades como Rio de Janeiro, Sorocaba (SP), Uberaba (MG).
Além do público da classe C, o Kinoplex investirá na modernização e na ampliação das salas para o segmento A e B. Em Campinas, interior de São Paulo, o grupo vai abrir a primeira sala com tecnologia IMAX do interior paulista - com tela em grande formato, atingido até 300 metros quadrados. Duas salas de luxo (Platinum), com poltronas reclináveis similares às de primeira classe de avião, um terço dos assentos, bandeja retrátil para alimentação e entrada que custa o dobro do preço da convencional, serão abertas no shopping até julho.
"Em uma região rica e populosa como Campinas acreditamos que existe público para isso. Nas salas VIP que já temos, o resultado tem sido excelente", afirma Severiano Ribeiro. O investimento total é de R$ 12 milhões.
O grupo também anunciou o investimento de cerca de R$ 25 milhões no processo de digitalização dos cinemas ao longo de 2014. As informações são do jornal O Estado de S.Paulo.
Campinas - A rede de cinemas Kinoplex, do Grupo Severiano Ribeiro, vai investir mais de R$ 100 milhões, com apoio do governo federal, em 100 novas salas no Brasil até 2016, de olho no aumento do movimento gerado pela nova classe média. O grupo também inicia esse ano um processo de modernização dos seus cinemas, com investimentos próprios, no segmento do público de luxo, com as salas VIP e novas tecnologias. "Mesmo depois da chegada da concorrência internacional, como a rede Cinemark e outras, vivemos a nossa melhor fase", afirma o presidente do Kinoplex, Luiz Severiano Ribeiro.
A rede brasileira é hoje a terceira maior em número de salas - 167, em 15 cidades. Perde apenas para os grupos estrangeiros Cinemark, com 528, e Cinépolis, com 232 - dois gigantes mundiais do setor. O Kinoplex tem ainda outras 58 salas em parceria com a rede americana UCI (quarta no ranking, com 147 salas), com quem tem negócios desde 1998. "A ascensão das pessoas e o surgimento de uma nova classe média nesse governo possibilitou que muitas pessoas pudessem ter acesso aos shoppings. O movimento aumentou e ainda pode aumentar muito", afirma Severiano Ribeiro.
Segundo dados do site Filme B, especializado no mercado de cinemas no Brasil, a renda com bilheteria de filmes saltou de R$ 660 milhões, em 2003, para R$ 1,6 bilhão, em 2012.
"O mercado está aquecido porque investiu pesado em melhorias das salas e cinema virou o entretenimento mais acessível em termos de preço. Antes o ingresso do cinema era equivalente ao de um jogo de futebol, que hoje custa cinco vezes mais", afirma o diretor e produtor de cinema Paulo Sérgio Almeida, diretor do site.
Desde 2008, o número de ingressos vendidos não para de crescer no Brasil. Pulou de 89,1 milhões, naquele ano, para 134,9 milhões, em 2010, e depois para 148,9 milhões em 2012. No ano passado, quando o público passou dos 150 milhões, o faturamento do setor ultrapassou a casa do R$ 1,6 bilhão, segundo o site Filme B.
Investimentos
Com faturamento em torno dos R$ 270 milhões (2012), o movimento nas salas do Kinoplex atingiu 21 milhões de espectadores em 2013. "Há espaço para crescer e incentivos para isso", disse Severiano Ribeiro. Tanto a parceria com a UCI e a abertura de financiamento governamental possibilitaram esse plano de expansão.
O grupo conseguiu aprovar em dezembro mais de R$ 100 milhões do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), por meio do programa Cinema Perto de Você, do Fundo Setorial Audiovisual da Agência Nacional de Cinema (Ancine). Serão abertas novas salas em locais ainda sem cinema em cidades como Rio de Janeiro, Sorocaba (SP), Uberaba (MG).
Além do público da classe C, o Kinoplex investirá na modernização e na ampliação das salas para o segmento A e B. Em Campinas, interior de São Paulo, o grupo vai abrir a primeira sala com tecnologia IMAX do interior paulista - com tela em grande formato, atingido até 300 metros quadrados. Duas salas de luxo (Platinum), com poltronas reclináveis similares às de primeira classe de avião, um terço dos assentos, bandeja retrátil para alimentação e entrada que custa o dobro do preço da convencional, serão abertas no shopping até julho.
"Em uma região rica e populosa como Campinas acreditamos que existe público para isso. Nas salas VIP que já temos, o resultado tem sido excelente", afirma Severiano Ribeiro. O investimento total é de R$ 12 milhões.
O grupo também anunciou o investimento de cerca de R$ 25 milhões no processo de digitalização dos cinemas ao longo de 2014. As informações são do jornal O Estado de S.Paulo.