Kanye West pode perder status de bilionário; entenda
Antes do fim da parceria com Adidas, o patrimônio de Ye era estimado em US$ 2 bilhões
Agência O Globo
Publicado em 25 de outubro de 2022 às 11h42.
Depois do encerramento da parceria entre Kanye West e a Adidas anunciando nesta terça-feira, o rapper americano pode perder o status de bilionário.
No início deste mês, a revista americana de negócios Forbes já havia alertado sobre a possibilidade de o cantor ter a fortuna drasticamente reduzida, caso a colaboração com a empresa de artigos esportivos fosse encerrada.
Segundo os cálculos da Forbes, o patrimônio de Ye — como é legalmente conhecido desde o ano passado — é estimado em US$ 2 bilhões.
Ao todo, o valor do contrato com a marca alemã era de US$ 1,5 bilhão, o que rendia ao cantor um acordo anual de US$ 220 milhões.
Sem os rendimentos provenientes da Adidas, a partir de agora, a revista estima que o patrimônio líquido de West fique em menos de US$ 1 bilhão.
Kanye entrou oficialmente na lista de bilionários da Forbes em abril de 2020. No momento, ele aparece na posição 1.513, sendo o quinto artista mais bem pago em 2022.
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O que Kanye West fez?
A decisão da Adidas foi tomada depois de uma série comentários antissemitas feitos por Kanye West nas últimas semanas. Em comunicado oficial à imprensa, a marca alegou que "após um estudo aprofundado, a empresa tomou a decisão de encerrar imediatamente a colaboração com Ye", disse o grupo em nota.
"A Adidas não tolera antissemitismo ou qualquer outra forma de discurso de ódio", acrescentou a companhia.
A parceria de Kanye West com a Adidas foi firmada em 2014, pouco tempo depois de ele encerrar um contrato com a concorrente Nike. Dois anos depois, em 2016, se deu o lançamento da coleção de tênis Yeezy.
Em 2020, segundo a rede de televisão Bloomberg, a estimativa é de que a Yeezy rendia faturamentos em torno de US$ 1,7 milhão, enquanto o rendimento geral da empresa girava em torno de US$ 18 milhões.
Em contrapartida, o próprio Kanye West chegou a dizer em sua conta no Instagram que 68% das vendas da Adidas seriam derivadas da linha Yeezy. A afirmação, no entanto, não apresentava fontes oficiais ou comprovação de dados.