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Justiça rejeita ação contra BlaBlaCar por "concorrência desleal"

Em um documento, o juizado mercantil nº2 de Madri afirmou que a BlaBlaCar, com sede em Paris, não busca com sua atividade obter lucro

BlaBlaCar: a confederação processava plataforma digital argumentando que ela atuava como uma "empresa de transporte sem as autorizações correspondentes" (Christophe Morin/ Bloomberg/Bloomberg)
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AFP

Publicado em 3 de fevereiro de 2017 às 18h35.

Última atualização em 2 de julho de 2020 às 10h28.

Um tribunal de Madri deu razão ao BlaBlaCar , aplicativo líder de viagens em carro compartilhado, ao rejeitar uma ação por "concorrência desleal", apresentada pela confederação espanhola de transporte de ônibus Confebús.

Em um documento divulgado nesta sexta-feira, o juizado mercantil nº2 de Madri afirmou que a BlaBlaCar, com sede em Paris, não busca com sua atividade obter lucro, como argumentava a Confebús.

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Segundo o texto, a confederação processava plataforma digital argumentando que ela atuava como uma "empresa de transporte sem as autorizações correspondentes" cujos motoristas teriam um lucro ilícito.

No entanto, o juiz do caso rejeitou a denúncia contra a Comuto Iberia, filial local da BlaBlaCar, por considerar que não se pode "entender que os preços que a plataforma exige ou orienta em sua plataforma (...) sejam preços que buscam o lucro".

A atividade da start-up "se centra única e exclusivamente no âmbito do transporte privado" e fica fora da regulação estabelecida pela Lei de Ordenação de Transporte Terrestre (LOTT), informou.

A Confebús poderá recorrer da decisão em um prazo de vinte dias.

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