Negócios

JPMorgan planeja sair do negócio de cartões pré-pagos

Produto vinha sendo oferecido com serviços numerários e de tesouraria para empresas e governos

Homem sai do prédio onde fica os escritórios do banco JPMorgan Chase em Nova York, nos Estados Unidos (Peter Foley/Bloomberg)

Homem sai do prédio onde fica os escritórios do banco JPMorgan Chase em Nova York, nos Estados Unidos (Peter Foley/Bloomberg)

DR

Da Redação

Publicado em 9 de janeiro de 2014 às 15h11.

Nova York - O JPMorgan Chase & Co pretende vender ou encerrar seu negócio de emissão de cartões pré-pagos para folhas de pagamento corporativas e para benefícios e restituições governamentais, disse a empresa nesta quinta-feira.

O produto, que vinha sendo oferecido com serviços numerários e de tesouraria para empresas e governos, havia se tornado uma dor de cabeça em termos de riscos de operações e regulamentos, afirmou uma pessoa familiarizada com o tema que não estava autorizada a falar publicamente.

No mês passado, o JPMorgan havia avisado alguns dos 465 mil titulares dos cartões que seus dados pessoais poderiam ter sido acessados ​​por hackers que atacaram sua rede em julho.

Reguladores do governo estão se concentrando em apurar se os programas de pagamento das empresas que utilizam os cartões teriam garantias suficientes em contraposição à cobrança de taxas aos funcionários.

De acordo com a declaração do JPMorgan, o banco "irá explorar uma gama completa de opções para o negócio de cartões pré-pagos, incluindo uma venda". Nesse meio tempo, o JP Morgan continuará a dar suporte aos clientes e portadores dos cartões. A decisão não afeta os clientes com cartões de crédito, débito ou pré-pagos do tipo "Liquid", afirmou a companhia.

Acompanhe tudo sobre:EmpresasBancosEmpresas americanasFinançasJPMorganbancos-de-investimentoCartões pré-pagos

Mais de Negócios

A pergunta improvável que fez este CEO mudar o rumo de uma empresa de US$ 12 bilhões

'Minha mãe não sabe que viralizei': aos 22, ele usa IA para criar hits no TikTok

Como uma família do interior do RS vende R$ 418 milhões por ano com doces

‘Tudo começou com meias sujas e uma van de entregas’: agora o negócio dele vale milhões de dólares