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Japão abre caminho para nacionalização da Tepco

O governo aprovou as propostas de esforços da empresa em troca de ajuda estatal para indenizar as vítimas do desastre e evitar a falência do grupo

Naomi Hirose, o novo presidente da Tepco, em uma coletiva de imprensa em 8 de maio de 2012 em Tóquio (Yoshikazu Tsuno/AFP)
DR

Da Redação

Publicado em 9 de maio de 2012 às 09h58.

Tóquio - O governo japonês aprovou nesta quarta-feira o plano financeiro proposto pela Tokio Electric Power ( Tepco ), que viu suas contas no vermelho após o acidente nuclear de Fukushima, o primeiro passo para uma nacionalização de fato da empresa.

O governo de Yoshihiko Noda aprovou as propostas de esforços financeiros que a empresa se compromete a cumprir, em troca de uma nova ajuda estatal para indenizar as vítimas do desastre e evitar a falência do grupo.

A Tepco está em uma situação muito delicada, com finanças devastadas pelas consequências da catástrofe de Fukushima, o pior acidente nuclear desde Chernobyl (Ucrânia) em 1986.

A empresa já recebeu o aval do Estado para avanços substanciais de 1,6 trilhão de ienes (20 bilhões de dólares) para distribuir às vítimas.

A Tepco apresentou recentemente às autoridades uma nova versão do plano financeiro a 10 anos, reforçando as promessas para beneficiar-se de uma ajuda mais importante que permita pagar as contas dos combustíveis, em consequência da reativação das centrais térmicas para compensar o fechamento de seus 17 reatores nucleares.

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A Tepco está em uma situação muito delicada, com finanças devastadas pelas consequências da catástrofe de Fukushima, o pior acidente nuclear desde Chernobyl (Ucrânia) em 1986.

A empresa já recebeu o aval do Estado para avanços substanciais de 1,6 trilhão de ienes (20 bilhões de dólares) para distribuir às vítimas.

A Tepco apresentou recentemente às autoridades uma nova versão do plano financeiro a 10 anos, reforçando as promessas para beneficiar-se de uma ajuda mais importante que permita pagar as contas dos combustíveis, em consequência da reativação das centrais térmicas para compensar o fechamento de seus 17 reatores nucleares.

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