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Itochu pode registrar baixa contábil por participa na Namisa

O valor contábil mais recente da fatia é de cerca de 150 bilhões de ienes


	Ferro da Namisa: os sócios asiáticos compraram a fatia em 2008, por cerca de 3,1 bilhões de dólares
 (Germano Lüders/Exame)

Ferro da Namisa: os sócios asiáticos compraram a fatia em 2008, por cerca de 3,1 bilhões de dólares (Germano Lüders/Exame)

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Da Redação

Publicado em 5 de fevereiro de 2015 às 07h01.

São Paulo - A trading japonesa Itochu pode registrar uma perda contábil no trimestre de janeiro a março por sua participação na Namisa, mineradora de ferro no Brasil, afirmou o vice-presidente financeiro da companhia, Tadayuki Seki, em entrevista coletiva sobre os resultados da empresa nesta quinta-feira.

Ele se recusou a comentar o tamanho da possível baixa contábil, mas disse que o valor contábil mais recente da fatia é de cerca de 150 bilhões de ienes (1,28 bilhão de dólares).

Em dezembro, a Companhia Siderúrgica Nacional (CSN) havia divulgado aprovação, pelo seu Conselho de Administração, dos termos de aliança estratégica com sócios na Namisa, integrantes do Consórcio Asiático, para a fusão da produtora de minério de ferro com sua mina de ferro Casa de Pedra e ativos de logística, que passarão a ser reunidos na Congonhas Minérios.

No âmbito do acordo, o Consórcio Asiático --composto além da Itochu Corporation pela JFE Steel Corporation, Posco, Kobe Steel, Nisshin Steel e China Steel Corporation-- contribuirá na joint venture com sua participação de 40 por cento na Namisa.

Os sócios asiáticos compraram a fatia em 2008, por cerca de 3,1 bilhões de dólares.

Seki, da Itochu, também disse nesta quinta-feira que a participação da empresa na mina de carvão Drummond na Colômbia vai cair abaixo dos atuais 20 por cento, uma vez que decidiu no ano passado não exercer seus direitos em uma venda de ações da mineradora, o que diluirá sua participação acionária.

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