Itaú recusou oferta dez vezes maior pelo BPI
Banco brasileiro recusou uma oferta de 936 milhões em 2007
Da Redação
Publicado em 30 de abril de 2012 às 11h10.
São Paulo - O Itaú Unibanco acaba de vender por 93 milhões uma participação de 18,87% no banco português BPI (Banco Português de Investimento), pela qual o Itaú recusou uma oferta de 936 milhões em 2007 (antes da fusão com o Unibanco em 2008). A história, relatada pelo jornal português Diário Económico em matéria publicada na terça-feira da semana passada, mostra que o grupo bancário brasileiro deixou de ganhar 843 milhões (R$ 2,107 bilhões) pelo timing infeliz na venda da sua fatia no BPI. Na verdade, a participação do Itaú quando ocorreu a oferta, em 2007, era ligeiramente menor, de 17,6%.
No momento em que o Itaú Unibanco está no foco no Brasil pela campanha do governo para a redução do spread dos bancos privados e pelos fracos resultados que, junto com outras grandes instituições financeiras brasileiras, obteve no primeiro trimestre, o desfecho da história do BPI passou relativamente despercebido.
Foi em abril de 2007 que o banco português BCP (Banco Comercial Português) reviu de 5,7 para 7 o preço por ação de uma oferta pública de aquisição do BPI. O Itaú, que detinha 133,76 milhões (17,6% do capital) recusou a proposta, junto com outro acionista, o La Caixa, grupo bancário espanhol. Assim, a tentativa de aquisição do BCP não teve sucesso.
Há cinco anos, quando a operação foi tentada, a grande crise global ainda não havia começado, e as perspectivas econômicas portuguesas pareciam muito mais brilhantes.
Com o início da turbulência, porém, e especialmente nos dois últimos anos, quando a periferia europeia foi atingida em cheio, os bancos portugueses ficaram em situação crítica, e o preço de suas ações despencou.
Assim, conforme anunciado num comunicado ao mercado em 20 de abril (sexta-feira da semana retrasada), o Itaú Unibanco, por meio da controlada Itaúsa Portugal Investimentos (IPI), vendeu toda a sua participação de 18,87% para o próprio grupo La Caixa. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.
São Paulo - O Itaú Unibanco acaba de vender por 93 milhões uma participação de 18,87% no banco português BPI (Banco Português de Investimento), pela qual o Itaú recusou uma oferta de 936 milhões em 2007 (antes da fusão com o Unibanco em 2008). A história, relatada pelo jornal português Diário Económico em matéria publicada na terça-feira da semana passada, mostra que o grupo bancário brasileiro deixou de ganhar 843 milhões (R$ 2,107 bilhões) pelo timing infeliz na venda da sua fatia no BPI. Na verdade, a participação do Itaú quando ocorreu a oferta, em 2007, era ligeiramente menor, de 17,6%.
No momento em que o Itaú Unibanco está no foco no Brasil pela campanha do governo para a redução do spread dos bancos privados e pelos fracos resultados que, junto com outras grandes instituições financeiras brasileiras, obteve no primeiro trimestre, o desfecho da história do BPI passou relativamente despercebido.
Foi em abril de 2007 que o banco português BCP (Banco Comercial Português) reviu de 5,7 para 7 o preço por ação de uma oferta pública de aquisição do BPI. O Itaú, que detinha 133,76 milhões (17,6% do capital) recusou a proposta, junto com outro acionista, o La Caixa, grupo bancário espanhol. Assim, a tentativa de aquisição do BCP não teve sucesso.
Há cinco anos, quando a operação foi tentada, a grande crise global ainda não havia começado, e as perspectivas econômicas portuguesas pareciam muito mais brilhantes.
Com o início da turbulência, porém, e especialmente nos dois últimos anos, quando a periferia europeia foi atingida em cheio, os bancos portugueses ficaram em situação crítica, e o preço de suas ações despencou.
Assim, conforme anunciado num comunicado ao mercado em 20 de abril (sexta-feira da semana retrasada), o Itaú Unibanco, por meio da controlada Itaúsa Portugal Investimentos (IPI), vendeu toda a sua participação de 18,87% para o próprio grupo La Caixa. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.