IPO da Camil poderá movimentar R$ 1,65 bilhão em setembro
Serão 41 milhões de ações na oferta primária, ou seja, com os recursos provenientes indo diretamente ao caixa da empresa
Estadão Conteúdo
Publicado em 31 de agosto de 2017 às 17h56.
São Paulo - A oferta inicial de ações ( IPO , na sigla em inglês) da Camil poderá movimentar até R$ 1,65 bilhão, considerando apenas a colocação do lote principal da oferta e o preço no teto da faixa prevista, de R$ 10,50 a R$ 13,00. No piso, a operação pode chegar a R$ 1,33 bilhão.
Com essa faixa de preço, a companhia poderá chegar à B3 avaliada entre R$ 4,3 bilhões e R$ 5,5 bilhões.
Serão 41 milhões de ações na oferta primária, ou seja, com os recursos provenientes indo diretamente ao caixa da empresa, o correspondente a até R$ 533 milhões.
Já a emissão secundária será de 86,5 milhões de ações, o equivalente a R$ 1,12 bilhão, o que corresponde ao valor que irá aos acionistas vendedores, que inclui o fundo Warburg Pincus e a família Quartiero.
O lote adicional poderá incluir 25,5 milhões de ações, sendo que, se houver essa colocação, 12,75 milhões serão alienadas pelo Warburg Pincus.
O mesmo ocorrerá caso seja colocado no mercado o lote suplementar, que poderá somar à oferta 19,125 milhões ações, a serem vendidos também pelo fundo.
O WP poderá reduzir sua participação de 31,75% para 3,21%, desde que vendidos todos os lotes na oferta.
O roadshow, que é a apresentação da companhia aos investidores, começou na quarta-feira, 30, conforme o prospecto, e irá até o dia 20 de setembro, dia em que ocorrerá a precificação da ação.
O papel será listado sob o código "CAML3" no Novo Mercado, que é o segmento de maiores exigência de governança corporativa da B3.
Os bancos coordenadores da oferta são o Bank of America Merrill Lynch (coordenador), Bradesco BBI, Itaú BBA, JPMorgan e Santander.