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Da Redação
Publicado em 10 de outubro de 2010 às 03h40.
A possível participação da Vale em um dos consórcios que participarão do leilão da usina hidrelétrica de Belo Monte, no Pará, seria positiva para a companhia no longo prazo, segundo os analistas da corretora Link Investimentos. A mineradora poderia participar do leilão como autoprodutora, ou seja, teria acesso à geração de energia apenas para consumo próprio, podendo ter, no máximo, 20% do consórcio.
De acordo com a corretora, o interesse da Vale no consórcio seria mais um movimento estratégico para reduzir custos energéticos. A companhia poderia usar a energia produzida em Belo Monte em suas operações no Pará, entre elas, a Albrás e a Alunorte. A Vale já usa 4% da energia consumida no Brasil e a produção de alumínio é um processo que demanda grande quantidade de energia.
Esta necessidade energética é o gargalo da produção de alumínio no Brasil, segundo os analistas da Link. Entretanto, a Vale vê o bom potencial existente no país para este segmento e deve aproveitá-lo. A corretora mantém sua recomendação de compra para as ações da Vale.
Às 15h38, as ações da Vale (VALE5) eram negociados em queda de 0,43%, a 36,98 reais. O Ibovespa operava em queda de 0,21%, aos 62.235 pontos.