Intel deve investir US$ 1 bilhão no Brasil
Segundo o presidente da Intel no Brasil, nos próximos cinco anos a fabricante irá aplicar no país o equivalente ao investido nos últimos 25 anos
Da Redação
Publicado em 16 de maio de 2012 às 15h34.
São Paulo - Líder absoluta nos mercados mundiais de PCs e servidores, a Intel até hoje não conseguiu abrir caminho no segmento de processadores de baixo consumo de energia para dispositivos móveis, especialmente smartphones e tablets, dominado pela fabricante de chips britânica ARM Holdings.
Decidida a mudar essa escrita, ela agora vai concentrar o foco nos ultrabooks, nova categoria de computadores pessoais que tem características de um híbrido de notebook, tablet e netbook. E o mercado-alvo da estratégia da companhia é o Brasil, que hoje ocupa a terceira posição no ranking dos maiores consumidores de PCs no mundo.
Segundo o presidente da Intel no Brasil, Fernando Martins, nos próximos cinco anos a fabricante de chips irá aplicar no país o equivalente ao investido nos últimos 25 anos. "É difícil estabelecer uma cifra específica, mas com certeza estamos falando em algo na casa de US$ 1 bilhão", esclarece.
O executivo cita como razão de o país ter sido eleito pela empresa como um dos seus pilares estratégicos a demanda aquecida por PCs e tablets, com o aumento da renda e acesso mais fácil ao crédito da classe C. Isso, segundo ele, contribuiu, inclusive, para o aumento da receita da Intel no país acima dos 20% no ano passado. “E nossa avaliação é que isso irá manter o mercado aquecido nos próximos anos.”
De acordo com o vice-presidente e diretor geral da divisão de PCs da Intel, Kirk Skaugen, até o fim do ano o número de fabricantes de ultrabooks no país passará de cinco para 11. Nos próximos 30 dias devem estar disponíveis mercado brasileiro os ultrabooks da CCE, Dell, LG, Megaware, Positivo Informática, Samsung e Semp Toshiba, e a previsão é que até dezembro cheguem os modelos da Acer, Asus, HP e Sony.
O trabalho com essas empresas, explica Skaugen, inclui o fornecimento de componentes por meio da parceira que mantém com fabricantes asiáticos, e o orçamento vem de parte dos US$ 300 milhões provenientes da Intel Ventures, braço de capital de risco da Intel, anunciado em agosto do ano passado.
"Estamos passando por uma completa revolução no mercado de PCs e a meta é aumentar em 20% a capacidade de processamento e reduzir, na mesma proporção, o consumo de energia da próxima geração desses produtos, já no ano que vem", explicou Skaugen.
Durante o Intel Developer's Forum, evento mundial da companhia realizado em São Paulo, foram apresentados modelos de computadores híbridos que, segundo o executivo, serão o novo modelo computação pessoal daqui para frente. Os computadores são equipados com Windows 8 e podem se transformar em tablets ao dobrar o teclado, deslizar ou destacar a tela.
A Intel reconhece que o grande desafio ainda são os preços dos ultrabooks, hoje considerados muito elevados na comparação com os notebooks convencionais, já que alguns modelos beiram a casa dos US$ 3 mil. O custo, aliás, é apontado por analistas como o principal fator que tem impedido esses equipamentos de decolar no mercado asiático, um dos grandes consumidores de PCs.
A fabricante não divulga estimativas de embarque e produção de ultrabooks para este ano. “Ainda há muita incerteza e há necessidade de inovação tecnológica. Mas nossos investimentos em pesquisa e desenvolvimento caminham para atingir o melhor desempenho em aparelhos extremamente leves e finos, com altíssima duração de bateria”, completou Skaugen.
São Paulo - Líder absoluta nos mercados mundiais de PCs e servidores, a Intel até hoje não conseguiu abrir caminho no segmento de processadores de baixo consumo de energia para dispositivos móveis, especialmente smartphones e tablets, dominado pela fabricante de chips britânica ARM Holdings.
Decidida a mudar essa escrita, ela agora vai concentrar o foco nos ultrabooks, nova categoria de computadores pessoais que tem características de um híbrido de notebook, tablet e netbook. E o mercado-alvo da estratégia da companhia é o Brasil, que hoje ocupa a terceira posição no ranking dos maiores consumidores de PCs no mundo.
Segundo o presidente da Intel no Brasil, Fernando Martins, nos próximos cinco anos a fabricante de chips irá aplicar no país o equivalente ao investido nos últimos 25 anos. "É difícil estabelecer uma cifra específica, mas com certeza estamos falando em algo na casa de US$ 1 bilhão", esclarece.
O executivo cita como razão de o país ter sido eleito pela empresa como um dos seus pilares estratégicos a demanda aquecida por PCs e tablets, com o aumento da renda e acesso mais fácil ao crédito da classe C. Isso, segundo ele, contribuiu, inclusive, para o aumento da receita da Intel no país acima dos 20% no ano passado. “E nossa avaliação é que isso irá manter o mercado aquecido nos próximos anos.”
De acordo com o vice-presidente e diretor geral da divisão de PCs da Intel, Kirk Skaugen, até o fim do ano o número de fabricantes de ultrabooks no país passará de cinco para 11. Nos próximos 30 dias devem estar disponíveis mercado brasileiro os ultrabooks da CCE, Dell, LG, Megaware, Positivo Informática, Samsung e Semp Toshiba, e a previsão é que até dezembro cheguem os modelos da Acer, Asus, HP e Sony.
O trabalho com essas empresas, explica Skaugen, inclui o fornecimento de componentes por meio da parceira que mantém com fabricantes asiáticos, e o orçamento vem de parte dos US$ 300 milhões provenientes da Intel Ventures, braço de capital de risco da Intel, anunciado em agosto do ano passado.
"Estamos passando por uma completa revolução no mercado de PCs e a meta é aumentar em 20% a capacidade de processamento e reduzir, na mesma proporção, o consumo de energia da próxima geração desses produtos, já no ano que vem", explicou Skaugen.
Durante o Intel Developer's Forum, evento mundial da companhia realizado em São Paulo, foram apresentados modelos de computadores híbridos que, segundo o executivo, serão o novo modelo computação pessoal daqui para frente. Os computadores são equipados com Windows 8 e podem se transformar em tablets ao dobrar o teclado, deslizar ou destacar a tela.
A Intel reconhece que o grande desafio ainda são os preços dos ultrabooks, hoje considerados muito elevados na comparação com os notebooks convencionais, já que alguns modelos beiram a casa dos US$ 3 mil. O custo, aliás, é apontado por analistas como o principal fator que tem impedido esses equipamentos de decolar no mercado asiático, um dos grandes consumidores de PCs.
A fabricante não divulga estimativas de embarque e produção de ultrabooks para este ano. “Ainda há muita incerteza e há necessidade de inovação tecnológica. Mas nossos investimentos em pesquisa e desenvolvimento caminham para atingir o melhor desempenho em aparelhos extremamente leves e finos, com altíssima duração de bateria”, completou Skaugen.