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Indústria nacional pede novo adiamento de leilão da CPTM

As empresas brasileiras fabricantes de máquinas e equipamentos ferroviários pediram um novo adiamento de leilão para a compra de 65 trens

A concorrência internacional já foi adiada por quatro vezes, sendo que, na última, a CPTM recebeu apenas uma proposta (Marcos Santos/USP Imagens/Reprodução)
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Da Redação

Publicado em 20 de maio de 2013 às 09h34.

São Paulo - As empresas brasileiras fabricantes de máquinas e equipamentos ferroviários pediram um novo adiamento de leilão da Companhia Paulista de Trens Metropolitanos ( CPTM ) para a compra de 65 trens, cujos envelopes de propostas devem ser abertos nesta segunda-feira, 20.

Por meio da Associação Brasileira da Indústria Ferroviária (Abifer), os empresários afirmam que a margem de preferência que as companhias do País dispõem - de preço até 20% acima da eventual oferta de empresas estrangeiras - será diluída no sistema de cobrança de impostos previsto no processo.

"A margem de preferência fica prejudicada quando confrontada com o resultado líquido após o pagamento dos impostos", afirmou o presidente da Abifer, Vicente Abate.

A concorrência internacional já foi adiada por quatro vezes, sendo que, na última, a CPTM recebeu apenas uma proposta, do consórcio formado por CAF Brasil Indústria e Comércio e Alstom Brasil Energia e Transporte.

O orçamento do concorrente foi desclassificado por ficar acima do estimado pelo governo. Foi, então, que o governo paulista decidiu abrir o processo para que empresas estrangeiras pudessem participar. A licitação prevê a compra de 65 trens com oito vagões cada, o que totaliza 520 carros.

As empresas associadas à Abifer temem que, caso nenhuma delas vença o leilão, as encomendas da indústria brasileira não sejam suficientes para que o setor atinja a meta deste ano de entregar 3 mil vagões.

"Prevemos dificuldades na indústria no segundo semestre por causa da queda no volume de minério transportado", disse Abate, sobre o volume de encomendas das concessionárias de ferrovias no País neste ano. A Abifer informa que as entregas de vagões chegaram a 1.064 unidades nos quatro primeiros meses deste ano.

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Por meio da Associação Brasileira da Indústria Ferroviária (Abifer), os empresários afirmam que a margem de preferência que as companhias do País dispõem - de preço até 20% acima da eventual oferta de empresas estrangeiras - será diluída no sistema de cobrança de impostos previsto no processo.

"A margem de preferência fica prejudicada quando confrontada com o resultado líquido após o pagamento dos impostos", afirmou o presidente da Abifer, Vicente Abate.

A concorrência internacional já foi adiada por quatro vezes, sendo que, na última, a CPTM recebeu apenas uma proposta, do consórcio formado por CAF Brasil Indústria e Comércio e Alstom Brasil Energia e Transporte.

O orçamento do concorrente foi desclassificado por ficar acima do estimado pelo governo. Foi, então, que o governo paulista decidiu abrir o processo para que empresas estrangeiras pudessem participar. A licitação prevê a compra de 65 trens com oito vagões cada, o que totaliza 520 carros.

As empresas associadas à Abifer temem que, caso nenhuma delas vença o leilão, as encomendas da indústria brasileira não sejam suficientes para que o setor atinja a meta deste ano de entregar 3 mil vagões.

"Prevemos dificuldades na indústria no segundo semestre por causa da queda no volume de minério transportado", disse Abate, sobre o volume de encomendas das concessionárias de ferrovias no País neste ano. A Abifer informa que as entregas de vagões chegaram a 1.064 unidades nos quatro primeiros meses deste ano.

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