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Hypermarcas estuda linha de R$ 30 mi com BNDES

Por Rodrigo Petry São Paulo - A Hypermarcas pretende lançar cerca de 150 produtos na área de medicamentos nos próximos dois a três anos. Segundo o presidente da empresa, Cláudio Bergamo, os lançamentos serão nas linhas de medicamentos, com e sem prescrição médica, além de genéricos e similares. Para investimentos em pesquisa e desenvolvimento (P&D), […]

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Da Redação

Publicado em 10 de outubro de 2010 às 03h46.

Por Rodrigo Petry

São Paulo - A Hypermarcas pretende lançar cerca de 150 produtos na área de medicamentos nos próximos dois a três anos. Segundo o presidente da empresa, Cláudio Bergamo, os lançamentos serão nas linhas de medicamentos, com e sem prescrição médica, além de genéricos e similares.

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Para investimentos em pesquisa e desenvolvimento (P&D), a empresa busca uma linha de R$ 30 milhões em financiamento com o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), e entrará com outros R$ 20 milhões em P&D. O executivo salientou que o BNDES teve "um papel incentivador" na aquisição da Neo Química, por manter a empresa com capital nacional. Como publicado hoje no jornal O Estado de S. Paulo, o BNDES pretende estimular fusões no setor farmacêutico nacional.

Bergamo destacou que os antigos controladores da Neo Química terão duas das nove cadeiras do conselho de administração, além de 12% do bloco de controle da Hypermarcas, e atuarão de forma direta no desenvolvimento futuro do segmento de medicamentos. O número de funcionários com a aquisição subiu de 5 mil para 6,5 mil, sendo mais mil de forma indireta.

O executivo afirmou que mesmo com a aquisição nenhuma das linhas de produtos responde por mais de 5% do faturamento da companhia, o que demonstra "pouca dependência" de um ramo apenas dos negócios. Segundo ele, o foco da empresa continua sendo na baixa renda.

Com a compra do Laboratório Neo Química, anunciada hoje, a dívida líquida da Hypermarcas subiu de R$ 980 milhões para algo entre R$ 1,6 bilhão e R$ 1,7 bilhão. A relação entre a dívida líquida e o Ebtida após a aquisição passará de 1,5 vez para 2,5 vezes. "Nós temos condições de atingir uma relação de até 3 vezes", afirmou o presidente da Hypermarcas.

Segundo ele, as sinergias estimadas inicialmente são de R$ 115 milhões anuais, pelos próximos três a cinco anos. Bergamo destacou que a opção pela aquisição de uma empresa do setor fármaco é em razão do potencial de crescimento existente nos próximos anos. "Vamos manter nossa estratégia de compras no setor fármaco e de higiene pessoal, que são os com maior potencial de crescimento", afirmou Bergamo.

O executivo destacou que a compra da Neo Química será realizada sem a necessidade de novas captações. Em julho, a Hypermarcas captou R$ 690 milhões em uma oferta de ações. Segundo Bergamo, a empresa mantém neste momento aproximadamente R$ 500 milhões em caixa.

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